As manifestações contra o projeto de lei da terceirização e as medidas provisórias 664 e 665 causam transtornos no trânsito de Porto Alegre e Região Metropolitana. As medidas criam novos critérios de acesso ao seguro-desemprego, à pensão por morte, à concessão do auxílio-doença e ao abono salarial.

Após os ônibus começarem a circular normalmente em Porto Alegre, por volta das 8h30min, manifestações em diferentes pontos da Capital e da Região Metropolitana causam transtornos no trânsito. Outros serviços, como Trensurb não estão funcionando.

No começo da manhã, apenas as linhas do consórcio STS, cujos carros deixaram as garagens sob escolta policial, circularam normalmente. Os coletivos da Unibuscomeçaram a circular às 7h, e os da Carris e da Conorte, às 8h30min.

Os bloqueios dos ônibus descumpriram a decisão judicial que determina manutenção de 50% da frota nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h30min às 19h30min) e 30% nos demais horários.

O Trensurb está completamente parado - descumprindo a liminar que garantia 100% dos trens nos horários de pico. De acordo com o sindicato dos metroviários, a paralisação seguirá durante todo o dia. O descumprimento da medida acarretará em pagamento de multa diária de R$ 30 mil.

Em Canoas, os coletivos da Sogal e da Vicasa passaram a circular normalmente após as 8h30min.

Além do transporte, os bancos não devem funcionar hoje em Porto Alegre, Camaquã, Pelotas, Vale do Caí e Vale do Paranhana. Paralisação também deve afetar as escolas estaduais e privadas.


No mapa, veja onde os manifestantes vão se encontrar e para onde devem ir:

Indignação com benefícios de auditores turbina reivindicações de municipários
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* Zero Hora