Depois da Justiça do Trabalho determinar a liberação da garagem da Carris, os primeiros ônibus começaram a deixar o local por volta das 13h desta segunda-feira. O portão estava bloqueado por funcionários da companhia desde o início da manhã, por não haver garantias de segurança para a circulação dos veículos, devido à paralisação dos servidores estaduais, entre eles, a Brigada Militar (BM) e a Polícia Civil.

A decisão da Justiça autoriza o uso da força policial e fixa multa de R$ 20 mil em caso de descumprimento da desobstrução da garagem. Os manifestantes alegam que a falta de segurança em dias normais, com o efetivo da BM em atividade, aumenta durante o protesto dos policiais nesta segunda-feira contra o parcelamento dos salários pelo governo do Estado.

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- Os bancários estão parados porque trabalham com dinheiro. Nós também trabalhamos com dinheiro. Os bandidos chamam os ônibus de caixas rápidos. Houve 27 assaltos a ônibus em julho - disse Luís Afonso Martins, funcionário da Carris.

A categoria paralisou as atividades após assembleia durante a manhã. O presidente da Carris, Sergio Zimmermann, afirmou que o ponto dos manifestantes será cortado. Novo pacote de ajuste do Piratini terá extinção e fusão de fundações
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- Com a saída dos ônibus da garagem, o serviço deve ser normalizado até o final da tarde - ressaltou Zimmermann.

Em determinado momento da manhã, um funcionário administrativo assumiu a direção de um ônibus e tentou furar o bloqueio. Ele foi impedido pelos manifestantes, tornando a situação tensa. Acabou recuando diante do grupo de manifestantes que se colocou à frente do veículo.

* Zero Hora