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Magali Moraes: feriados desperdiçados

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

08/09/2025 - 05h00min

Atualizada em: 08/09/2025 - 05h00min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Fernando Gomes/Agencia RBS
Magali Moraes.

Ontem foi um deles: o 7 de setembro caiu no domingo, que desperdício! Independência do Brasil e a gente tão dependente de feriado em dia útil. Quem costuma trabalhar aos domingos conseguiu folgar? Plantonistas em hospitais, atendentes de farmácias e supermercados, equipes de restaurantes? Essas folgas devem ser durante a semana, então é provável que também tenha sido um domingo normal. E mesmo sendo feriado, com aquele ranço típico dos domingos à noite.

Até o fim do ano, pra tristeza geral, ainda teremos vários feriados caindo no fíndi. O que me consola é saber que em 2026 o jogo vira. Quase todos serão de segunda a sexta, uma alegria tipicamente brasileira. Aí vem o combo completo: a programação, a contagem regressiva, as expectativas, a ansiedade atropelando as coisas, o feriado que (enfim!) chega e a frustração por não ter aproveitado tanto assim. É do ser humano nunca estar completamente satisfeito. Alguém se identifica?

Licença

Feriados podem ser desperdiçados por outros motivos, como a falta de dinheiro.  A oportunidade está bem na sua frente, a licença pra sair da rotina, pegar a estrada e viajar pra lugares diferentes, mas sem grana faz o quê? Pega no rodo. Faz faxina ou lava toneladas de roupas pra não desperdiçar o dia de sol. Desperdiçou o feriado, isso sim. Poderia ter ficado em casa apenas descansando ou turistando na própria cidade, sem o estresse dos viajantes que enfrentam engarrafamentos e atrasos de voos.

Também se desperdiça feriado por causa de algum compromisso específico que atrapalha a logística. Um evento de trabalho, de colégio ou de família. Como um aniversário ou casamento que não dá pra escapar (acontece muito em feriadão), e te segura na cidade. Que a comida seja boa, pelo menos. Feriado combina com liberdade de escolha, tempo de qualidade pra fazer o que quiser, ter coisas boas pra contar depois. Paciência. Ano que vem, a gente recupera.

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