Infelizmente, nada deu certo no jogo de quarta-feira (14). E nesse rol incluo as inúmeras chances de gol perdidas. Foram inacreditáveis as oportunidades de marcar que o Grêmio teve. Mas, dizem a bola pune. 

Depois do primeiro jogo, escrevi aqui na coluna três ou quatro vezes que o jogo era muito perigoso, em face do estilo de jogar do Independiente del Valle. Faravelli e Ortiz dominaram não só o meio-campo, mas o time gremista inteiro, com técnica, velocidade e dificuldade de serem marcados. A enorme diferença na atuação das duas equipes residiu mais uma vez na extrema velocidade da equipe equatoriana, repetindo tabelas verticais e colocando em condições de marcar os gols os atletas que vinham do meio de campo, chegando na área. 

Tudo isso eu tinha receio e manifestei nas colunas anteriores. O Grêmio não conseguiu marcar os jogadores deste setor do Independiente del Valle, até porque são muito bons jogadores e muito rápidos, jogando sempre verticalmente. Embora tenha jogado relativamente bem na primeira etapa, sofreu um gol ao final deste tempo e parece que sentiu por demais a questão emocional, faltando força para reagir. 

Depois do segundo gol e da expulsão de Maicon, o jogo terminou e decretou a classificação dos equatorianos, com toda a justiça. Agora, vamos recuperar o estado psicológico e buscar uma organização tática que não vem mostrando, especialmente no que concerne à marcação do meio-campo. Bola para a frente. Profissionais do nível dos atletas gremistas precisam recuperar sua capacidade de jogar futebol.