Paixão Tricolor
Queki: o ano do Grêmio nem tão maravilhoso e nem tão desgraçado
Equipe Tricolor volta a campo após a parada para o Mundial de Clubes para disputar a Recopa Gaúcha em 8 de julho


Passado o primeiro semestre do ano, tenho pensado sobre as previsões e avaliações que fizemos dos times gaúchos para a temporada e minha opinião segue a mesma sobre ambos: nem tão maravilhoso e nem tão desgraçado.
O ano do Grêmio, de fato, começou conturbado. Perdemos o octacampeonato gaúcho, mudamos de treinador, saímos da Copa do Brasil sem vencer uma partida sequer e ainda na terceira fase. Um desastre. Mas a avaliação sobre nós era ainda pior. Como se a nossa temporada fosse apenas para não ser rebaixado. Enquanto do outro lado era mil maravilhas.
Voltaram a vencer um título gaúcho depois de anos, sendo três sem ao menos chegar à final. Um grupo maravilhoso comandado por Pep Roger. Cheguei a ouvir que estavam no mesmo patamar que o Flamengo e Palmeiras, e que brigariam lá em cima. Pois bem, se passaram seis meses de 2025 e a realidade bateu na porta.
Para nós, nem oito. Pra eles, nem oitenta, aliás, bem menos que isso. O Grêmio está cinco pontos à frente do Inter na tabela do Brasileirão. Escrevi aqui nesse espaço que meu medo era estar na zona de rebaixamento durante a parada do Mundial. Não estamos, mas eles estão. E vão amargar isso durante o mês inteiro. Se vão ficar por ali depois, eu até acho que não, mas o fato é que hoje estão, com apenas duas partidas vencidas entre 12.
A culpa dessas avaliações equivocadas muitas vezes é nossa, que nos deslumbramos com meia dúzia de jogos bons e muitas vezes esquecemos o contexto e a bagagem dos últimos anos. Não sei o que o segundo semestre reserva para a dupla, mas com certeza não é 8 nem 80.
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