A ex-miss Brasil 2002, a joinvilense Taíza Thomsen, que chegou no fim de semana na cidade, tem pelo menos um importante compromisso nos próximos dias em Joinville.

É na tarde do dia 26, na sala de audiências 208B do Fórum de Joinville, às 15h30, que ela deve comparecer, com seu advogado, Carlos Adauto Virmond Vieira, para depor em um processo que ela própria moveu contra a Editora Tres, de São Paulo, por danos morais. A presença de Taíza foi uma exigência dos advogados da editora.<BR \><BR \>- Geramente, entre os advogados, não há interesse em ouvir a parte porque os argumentos já estão no papel. Mas, neste caso, pedimos o depoimento pessoal dela - disse na segunda a advogada Lucimara Ferro Melhado, que defende a editora.<BR \>
O processo foi movido pela ex-miss em outubro de 2012, e tramita no Fórum de Joinville. Em dezembro do ano passado, o juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Cível, concedeu uma liminar determinando que a editora retirasse da internet uma reportagem envolvendo o nome de Taíza. O mérito do processo ainda não foi julgado.<BR \><BR \>Taíza chegou à cidade acompanhada de um casal de tios e dos pais no último domingo pela manhã. Ela estava sem dar notícias desde o fim de 2006. Na época, chegou a ser considerada desaparecida e, a pedido dos pais, foi procurada pela pela Polícia Federal de Joinville e pela Scotland Yard, da Inglaterra.<BR \>
Desde que chegou à cidade, Taíza tem permanecido na companhia de familiares, sempre na casa dos pais ou dos avós. A volta dela à cidade, que estava marcada pela reconciliação com seus familiares e o desejo de dar sua versão para as perguntas que ficaram sem resposta desde 2006, ganhou um outro rumo.<BR \><BR \>Na segunda à tarde, o tio de Taíza, o médico Mauro Silveira, e a jornalista que havia sido convidada por ele para ajudar a preparar a entrevista coletiva, disseram que a ex-miss vai continuar em silêncio. Ambos disseram que não vão mais se envolver nesse contato entre ela e a imprensa.

Eles chegaram a informar que Taíza estava disposta a contar os detalhes de sua saída do País numa entrevista coletiva durante esta semana. Mas, até o fim da tarde de segunda, a entrevista não tinha sido marcada. Taíza foi aconselhada pelo advogado da causa a não se manifestar publicamente.<BR \><BR \>- Sou médico, não tenho conhecimento jurídico. Então, paramos tudo e agora, quem fala é o advogado. Sou o tio, fui buscar com amor de tio, acompanhando os pais. A partir de agora, o contato é o advogado - disse o tio.<BR \><BR \>No fim da tarde, o advogado Carlos Adauto disse que Taíza só vai conversar com a imprensa quando se sentir preparada para dar todas as respostas em relação ao que houve desde 2006.