Operação Inkjet II
PF faz operação no Estado contra falsificação de moeda
Investigação aponta que quadrilha de Porto Alegre enviava R$ 100 mil falsos por mês para todo o Brasil
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, a Operação Inkjet II, contra uma quadrilha de falsificação de moeda nacional. Todo mês, R$ 100 mil falsos eram enviados a partir de Porto Alegre para todo o Brasil.
Desde às 6h30min, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva, dois de busca e apreensão e dois de condução coercitiva nas cidades de Porto Alegre, Osório (RS) e Guapó (GO). Até às 8h30min, uma pessoa, cuja identidade não foi revelada, já havia sido presa.
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Segundo a PF, um grupo de criminosos montou um esquema de fabricação caseira de notas falsas, que distribuía para diversas regiões do país. Em Goiás, um jovem negociava em redes sociais o dinheiro fabricado em Porto Alegre.
A operação, que teve início em maio deste ano e contou com o apoio dos Correios, identificou diversas correspondências enviadas a partir da Capital contendo as cédulas falsas. Desde o início das investigações, foram apreendidos mais de R$ 25 mil em notas falsas e realizada uma prisão em flagrante, em 9 de junho, com apoio da Brigada Militar.
O suspeito responsável pela produção das notas já havia sido preso pela PF em 2010 na Operação Inkjet e condenado pela Justiça Federal por falsificação de moeda. Ele foi preso na manhã desta quinta-feira, em sua residência, no bairro Belém Velho. No local, foram encontradas notas falsas.
Notas de praticamente todos os valores foram apreendidas, com predominância da cédula de R$ 20. A falsificação investigada é classificada como de ótima qualidade pelos policiais federais.
O crime de moeda falsa prevê pena de 3 a 12 anos de prisão. As investigações prosseguem para identificar e responsabilizar outras pessoas envolvidas. Às 14h30min, a PF deve conceder entrevista coletiva para informar mais detalhes.
DETALHE ZH
Um falsificador de dinheiro célebre já morou em Porto Alegre – e foi até tema de filme. Leia mais sobre Salomon "Sally" Smolianoff, judeu ucraniano que foi recrutado por Hitler para falsificar dinheiro na II Guerra Mundial na reportagem do repórter de ZH Daniel Feix.