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Dia do Atleta: cinco mulheres esportistas que são exemplo de superação

Nomes como Daiane dos Santos e a suíça Gabrielle Andersen são exemplos de luta e garra nso esportes

10/02/2014 - 17h35min

Atualizada em: 10/02/2014 - 17h35min


Daiane dos Santos durante os Jogos Olímpicos de Atenas

Elas têm em comum a mesma paixão pelo esporte e o espírito vencedor. No Dia do Atleta, Donna relembra a história de cinco esportistas que conquistaram o mundo com histórias de superação e garra, vitórias suadas e derrotas inevitáveis. Confira:


Nadia Comaneci

Aos 14 anos, a romena escreveu seu nome da história dos Jogos Olímpicos ao ser a primeira ginasta a receber nota 10. Foi no dia 18 de julho de 1976 que a atleta conquistou a pontuação máxima por seu desempenho perfeito nas barras assimétricas. O feito inédito era tão impensável que a placa do ginásio em Montreal, no Canadá, não tinha espaço para os quatro algarismos (10,00). Sorridente, Nadia posou para os fotógrafos ao lado do painel que exibia a nota 1,00.

Considerada uma das maiores ginastas de todos os tempos, Nadia conquistou nove medalhas em Olimpíadas - sendo três ouros em terras canadenses. Inspiração para muitas ginastas até hoje, ela nunca deixou o desporto longe da sua vida: ainda hoje, está envolvida em atividades que incentivam os jovens atletas em seu país natal.

Publicação by Nadia Comaneci.



Yelena Isinbayeva


Detentora de três medalhas de ouro em mundiais de atletismo, Yelena Isinbayeva é uma das principais atletas da Rússia. Mas não foi sempre assim. Antes de se tornar referência no salto com vara, a atleta colecionou tombos nos ringues de patinação artística. Única mulher a superar a marca de 5 metros, a bicampeã olímpica é a atual recordista mundial.

A atleta também foi protagonista de uma polêmica nada positiva. Após receber a medalha de ouro durante o mundial no ano passado, Yelena condenou os atletas que pintaram as unhas com as cores do arco-íris para apoiar o movimento gay. Para ela, a atitude vai contra os "costumes russos".




Gabrielle Andersen

Você pode até não ser fã de esportes, mas provavelmente já deve ter visto aquela cena emblemática de uma corredora que cruza a linha de chegada cambaleando e desorientada pelo calor. Gabrielle Andersen superou seus próprios limites durante as Olimpíadas de 1984, quando aconteceu a primeira maratona olímpica feminina. Aos 39 anos, a atleta suíça sabia que aquela poderia ser sua única oportunidade devido a idade, e não desistiu.



Com fortes cãibras na perna esquerda, Gabrielle  levou cerca de 10 minutos para completar os 200 metros restantes - ou seja, 15 vezes mais do que levaria normalmente. Sem conseguir sequer andar em linha reta, a corredora recusou a ajuda dos paramédicos, já que seria desclassificada. Mesmo chegando em 37º lugar entre as 44 atletas, Gabrielle foi aplaudida de pé pelos torcedores, instantes antes de se jogar nos braços dos médicos que a aguardavam na linha de chegada. Até hoje, o feito da atleta é considerado símbolo do espírito olímpico.




Daiane dos Santos

Primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha de ouro em mundiais, Daiane dos Santos começou a carreira mais tarde do que o habitual. Enquanto a maioria dos atletas dão os primeiros no esporte por volta dos seis anos, a gaúcha foi descoberta somente aos 11 anos, enquanto brincava em uma pracinha em Porto Alegre. Aos 13, foi convocada para integrar a Seleção Brasileira, com a qual disputou os jogos olímpicos de Pequim e Atenas.



Mas a carreira de Daiane não foi só de louros: a atleta sofreu várias cirurgias no joelho, além de ter sido suspensa por doping. Já afastada por conta da lesão, a ginasta ficou três anos sem competir, mas voltou aos tablados para seu adeus, durante os jogos de Londres, em 2012. 






Georgette Vidor

Treinadora de  ginastas importantes como Daniele Hypólito, Georgette Vidor inicou na profissão aos 15 anos de idade, na escolinha do Fluminense Football Club. Após uma temporada de aperfeiçoamento na Europa, a técnica foi contratada pelo Flamengo em 1980.

Mas foi 17 anos depois que um grave acidente deixou Georgette paraplégica e vitimou outras seis pessoas. Aos poucos, ela voltou aos tablados para comandar as atletas da equipe. Em 2202, fundou a ONG Qualivida e o projeto Esporte para Todos, onde atende crianças e jovens entre quatro e 17 anos.



  


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