A falta de água em Alvorada - que atinge os 210 mil moradores - motivou o Ministério Público a pedir que a Justiça determine uma solução em caráter urgente. A solicitação da Promotoria Especializada da cidade é para que a Corsan faça o reestabelecimento das bombas ou, por medida paliativa, forneça água em caminhões-pipa para toda a população.

A ação civil pública, assinada pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, diz que, segundo a companhia, a previsão de regularização é para às 23h45min de sábado (imagem abaixo). Porém, o MP ressalta que, até o ajuizamento da ação, não houve comprovação de que de fato estão sendo tomadas providências para regularizar a situação ou, se foram adotadas, não surtiram efeitos.

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"Notícias dão conta que a Companhia estaria fornecendo carros-pipa para o hospital e abrigos onde estão as pessoas atingidas pela enchente, porém o restante da população permanece sem água", diz nota do MP.

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Também é solicitada determinação judicial para que seja publicada em jornais de grande circulação do Estado a decisão e a informação de que "todos aqueles que tiverem sido lesados pela conduta da empresa demandada poderão comprovar seu dano e obter, a partir da sentença, o ressarcimento individual". Após trânsito em julgado, o órgão requer a condenação da Corsan ao pagamento de indenização por danos aos consumidores prejudicados.

*Diário Gaúcho