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Falta de pagamento por parte da prefeitura deixa ruas esburacadas em bairro de Porto Alegre

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim) explicou que a empresa que prestava serviços de patrolamento pediu a suspensão do contrato devido a falta de pagamentos

21/11/2017 - 09h23min

Atualizada em: 21/11/2017 - 09h24min


Arquivo Pessoal / Leitor/DG
Antes da visita da prefeitura, buracos estavam descobertos

Os moradores da Praia do Lami, no extremo sul de Porto Alegre, estão enfrentando um cenário complicado nas ruas da comunidade. A falta de patrolamento das vias é o motivo desta situação. E com a chegada de dias mais quentes e aumento do movimento na região, o medo da vizinhança é que tudo fique ainda pior.

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Entre as vias da Praia do Lami, estão a Avenida Beira-Rio, a Travessa do Espigão, os becos do Pontal, do Lami e Beira-Rio, e as ruas Nove Irmãos, Dona Malvina, José Bernardes, Nova Olinda, Bisa, Luis Feula, Cândido Genro Neto e Sônia Duro. 

Todas estão com problemas de manutenção, segundo o comerciante Cristiano Silva Souza, 43 anos, morador do Lami há cerca de  dez anos. Além da buraqueira, o barro nas estradas também incomoda, Cristiano não pode mais nem lavar o carro, pois o esforço logo se perde quando ele coloca o veículo para rodar novamente pelo local.

Serviço realizado

Após o contato do Diário Gaúcho com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim), na quinta-feira passada (16), foram enviados dois caminhões e uma retroescavadeira ao Lami no dia seguinte, sexta-feira, e ontem, conforme o comerciante. 

— Fazia mais de 50 dias que não passava uma patrola por aqui — afirma Cristiano.

Segundo ele, apesar do material usado pela prefeitura para tapar os buracos ser caliça de obras e barro vermelho, a situação ficou um pouco melhor, ao menos na rua Nove Irmãos, onde o morador mantém um minimercado.

— A nossa sorte foi o sol no fim de semana que secou esse barro que colocaram, se chovesse ia virar uma lamaçal — diz o comerciante.

Falta de pagamentos impactou serviço

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Smim explicou que a empresa que prestava serviços de patrolamento na Zona Sul pediu a suspensão do contrato. O motivo, segundo a própria Smim, foi a falta de pagamentos por parte da prefeitura. Ainda segundo a assessoria, não há previsão para que a situação seja regularizada junto a empresa responsável pelos serviços.

A Smim prometeu verificar as vias citadas pela reportagem e faz mais reparos durante esta semana. A secreta contradiz a informação do morador da região de que não há patrolamento no local há quase dois meses. Segundo a Smim, o último patrolamento feito na região foi entre 27 de outubro e 1º de novembro.

*Produção: Alberi Neto

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