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Seu problema é nosso

Depois de sete meses, prefeitura faz conserto de buraco em Viamão

O problema na Guadalajara começou em julho do ano passado, quando chuvas intensas causaram o rompimento da rede pluvial. Dois carros já caíram no local

09/02/2018 - 09h19min


Arquivo Pessoal / Leitor/DG

A cobrança deu resultado. Depois de prometer duas vezes ao Diário Gaúcho que consertaria um buraco na Avenida Guadalajara, na Vila Esmeralda, em Viamão, a prefeitura enfim fez o reparo na rede pluvial. 

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O DG mostrou a situação na seção Seu Problema é Nosso, pela primeira vez, em 21 de dezembro, quando um carro caiu na cratera. No dia 30 de janeiro, voltou ao assunto, quando o prazo dado para o conserto venceu. Antes disso, no início de novembro, moradores da região já haviam relatado a situação ao jornal, que publicou reclamação na seção Pede-se Providência.

Reparos

Depois da segunda reportagem, a prefeitura de Viamão prometeu que os trabalhos começariam na segunda-feira passada. Funcionário de uma madeireira localizada em frente ao buraco, o vendedor Rogério Oliveira da Silva, 29 anos, comemorou a chegada de uma equipe da Secretaria de Obras naquela manhã. Além dos servidores, uma retroescavadeira foi levada ao local para ajudar na obra, concluída no dia seguinte.

 — A prefeitura cobriu e ajeitou a calçada até a frente da madeireira, ficou bom — recorda Rogério. 

Segundo o vendedor, foram colocadas as tubulações que haviam se rompido e, depois, a cratera foi preenchida de terra. 

Entupimento

O problema na Guadalajara começou em julho do ano passado, quando chuvas intensas causaram o rompimento da rede pluvial. Com o passar do tempo, o excesso de chuva e a falta de escoamento fizeram o solo ceder. O buraco foi crescendo e ficou conhecido como um ponto de risco pelos moradores da avenida. Dois carros caíram no local, além de alguns pedestres desavisados, segundo relatos de moradores — sem registro de ferimentos graves. 

Agora, a expectativa é de que a alteração seja capaz de suportar a vazão da chuva. O vendedor recorda que a Guadalajara é uma lomba, então, em dias de chuvarada, muita água corre pelo local.

— Vamos esperar a próxima chuva para ver no que vai dar. O esforço do Diário para cobrar a solução nos foi de grande ajuda — agradece ele.

*Produção: Alberi Neto

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