Notícias



Seu problema é nosso

Jovem que ficou paraplégico após acidente sonha em retomar movimentos e concluir faculdade de enfermagem

Eduardo conciliava a vida de estudo com o trabalho em um posto de gasolina, até novembro de 2017, quando se acidentou. Para fazer o número de sessões de fisioterapia necessárias, precisa de doações

26/02/2018 - 09h44min


Arquivo Pessoal / Leitor/DG
A mãe, Gilceia, mobiliza auxílio para Eduardo

No dia 11 de novembro do ano passado, Eduardo Brocca, 24 anos, sofreu um acidente de moto. O ocorrido deixou o jovem paraplégico da linha do peito para baixo. Neste dia, sua mãe, a técnica de enfermagem Gilceia Brocca, 55 anos, iria passar por uma cirurgia, e o filho a levaria ao hospital. 

Leia mais
Prefeitura conclui reparos pluviais depois de quatro anos com alagamentos em bairro de São Leopoldo
Trecho sem pavimentação causa transtornos em via movimentada de Gravataí
Falta de iluminação em estação do Trensurb causa insegurança entre usuários em Canoas

Com a demora de Eduardo em dar notícias, a mãe pegou outro meio transporte e, quando chegou ao local, recebeu a ligação do Samu informando sobre o acidente. Eduardo conciliava a vida de estudos no curso de Enfermagem com o trabalho em um posto de gasolina. Com a rotina corrida, viu na moto o meio de conseguir adequar os dois turnos. 

Porém, do dia do acidente em diante, sua vida se transformou. Ele e a mãe viraram uma dupla: ela o ajuda em todas as tarefas, inclusive na alimentação, trocando a sonda de seis em seis horas. 

— Quando a cadeira de rodas está em um lugar desnivelado, ele tomba, o corpo vai para a frente. Mas ele está bem de cabeça, está com esperança de que vai voltar para a faculdade e ser o enfermeiro que quer ser — conta a mãe. 

Fisioterapia 

Este não é o primeiro obstáculo enfrentado por Eduardo. Em seu nascimento, teve uma hemorragia cerebral e passou por fisioterapia. 

— Agora, começa tudo de novo. É desgastante, mas, quando a gente ama, enfrenta essas dificuldades — relata Gilceia, emocionada. 

Para continuar lutando pelo seu sonho, Eduardo precisa passar por mais sessões diárias de fisioterapia. De acordo com seus médicos, o ideal seriam cinco dias na semana, com duração de três horas. Hoje, ele faz o exercício de recuperação em dois dias da semana, por uma hora e meia. 

Para ter o retorno de alguns movimentos, o estudante teria que passar entre um ano e meio e dois anos na fisioterapia. 

— Tudo ficaria mais fácil com o controle do tronco. Ele não vai andar, eu sei, mas tudo iria melhorar. A gente não vai aceitar só a adaptação, a gente quer superação — explica a mãe. 

Saiba como ajudar 

— Doações podem ser feitas através da vaquinha online criada pela família. 

— Depósitos bancários podem ser feitos em conta corrente do Banco do Brasil. A agência é 1248- 3, e o número da conta é 18156- 0. A titular é a mãe de Eduardo, Gilceia Brocca. 

— Outras dúvidas podem ser respondidas por Gilceia pelo telefone (51) 98545-7192. 

*Produção: Eduarda Endler

Leia mais notícias da seção Seu Problema é Nosso! 



MAIS SOBRE

Últimas Notícias