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Lá em Casa

Cris Silva e o álbum virtual com fotos e textos para o Teteu 

Colunista escreve sobre maternidade e família todas as sextas-feiras

07/12/2018 - 08h00min


Arte DG

Na coluna de hoje, vou falar sobre memórias. Passei alguns dias em Pelotas, onde nasci, e, enquanto estava lá, revi muitas imagens da minha infância. Decidi contar para vocês como pretendo deixar para o meu filho algumas memórias sobre a infância dele.

Armários de fotografias

Voltei há alguns dias de Pelotas, minha terra natal. Lá na casa dos meus pais, resolvi revirar os armários de fotografias. É incrível como, até pouco tempo atrás, tínhamos o hábito de revelar as fotos e organizar em álbuns. E como minha mãe tem fotos guardadas, por Deus! 

Toda a minha infância, e a dos meus irmãos, é cheia de flashes. Tem registros desde o meu nascimento até a minha formatura na universidade e, claro, aqueles momentos do dia a dia. 

Fotos coloridas, em preto e branco... enfim, são dezenas de álbuns e centenas de fotos espalhadas em caixas. Sempre que volto para casa, eu dou uma mexida. Gosto de lembrar do meu passado, mato a saudade de alguns familiares que foram embora cedo demais e me dou conta de como o tempo voa.  

Redes sociais

Pensando nessa velocidade do tempo, resolvi criar um álbum virtual para o Teteu, meu filho de 10 meses. Acredito que, até ele ficar maior e entender melhor as coisas, as redes sociais estarão mais evoluídas e com outras possibilidades. Mas acho que seguirão fazendo parte das nossas vidas. O certo é que, se existir Instagram, meu filho terá uma bela surpresa. 

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Lembranças ao alcance de um clique

Há algum tempo, resolvi deixar essa relíquia para ele. Faço uma foto, posto no meu perfil no Insta e escrevo um texto sobre o momento. A ideia é que ele cresça e veja o que passamos juntos. Criei até uma hashtag. 

Assim, toda vez que ele digitar #ProTeteuLer, vai poder acessar as recordações comigo, com o papai, com os manos, avós, tios e com a Lili (a babá maravilhosa, um dia vou falar sobre ela). 

O tempo passa tão rápido e a gente perde tanta coisa na correria do dia a dia que resolvi perpetuar essas situações. Obrigada, tecnologia!



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