Seu Problema é Nosso
Na luta rumo ao mundial de Caratê: atleta de Guaíba precisa de apoio para competir
Jovem precisa arrecadar valor para a hospedagem durante o Campeonato Mundial de Karate Kyokushin Oyama, em Tóquio
— Meu orgulho.
É assim que a auxiliar administrativa Sílvia Bastos Fanfa, 57 anos, de Guaíba, se refere ao filho Eduardo Fanfa de Oliveira, 17 anos. O jovem é faixa preta e campeão brasileiro de caratê na categoria juvenil pesado, se classificou entre os três melhores da América do Sul na mesma categoria e se vê diante de um grande desafio: arrecadar o dinheiro necessário para ir representar o Brasil na 12 ª edição do Campeonato Mundial de Karate Kyokushin Oyama. O evento ocorrerá em Tóquio nos dias 22, 23 e 24 de novembro deste ano.
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De acordo com a mãe, toda a família está mobilizada e já conseguiu comprar as passagens. Entretanto, ainda precisa juntar o dinheiro para custear os três dias de estadia no exterior, em torno de US$ 500 (cerca de R$ 2 mil), que serão gastos com hospedagem e alimentação.
Treino
O sentimento de orgulho não é apenas da família. O sensei (ou treinador) de Eduardo, Henrique Martinicorena, 48 anos, que acompanha o jovem desde o primeiro treino, conta que fica feliz com a trajetória do atleta:
— Ele é excelente e está se sobressaindo muito. Fico orgulhoso de ter um aluno que foi campeão em todas as categorias que competiu.
Eduardo começou a treinar caratê aos oito anos, após praticar vários esportes diferentes. Ele se apaixonou pela modalidade e, desde então, coleciona medalhas e troféus. Além de treinar, o atleta dá aulas na mesma academia que frequenta, um dos meios encontrados por ele para conseguir o dinheiro necessário.
Treinamento sem patrocínio
A frase escrita pelo sensei Henrique e que é utilizada nas redes sociais para mobilizar os internautas a ajudarem Eduardo resume bem a situação: “O atleta, para ser campeão, não precisa de sorte, porque ele treina com disciplina, estratégia e comprometimento. Ele precisa de patrocínio”.
O jovem conta que, mesmo com todas as suas vitórias, medalhas e troféus, nunca teve um patrocinador em sua carreira. Apesar dos obstáculos, o atleta não pensa em desistir e faz planos para o futuro:
— Espero que minha carreira seja longa e que eu seja reconhecido pelo mundo todo. Quero que vejam o meu trabalho.
Como ajudar
/// De acordo com o atleta, ainda falta pouco mais da metade do valor estipulado para a hospedagem (em torno de R$ 1 mil).
/// Quem quiser ajudar o atleta guaibense pode entrar em contato pelo e-mail diretoria.fgkko@gmail.com ou pelo telefone (51) 99634-1593, com Silvia.
Produção: Thayná Souza