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Aumento de R$ 0,50

Empresas pedem que passagem de ônibus suba de R$ 4,70 para R$ 5,20 em Porto Alegre

Valor proposto ainda será calculado pela prefeitura da Capital e submetido ao Conselho Municipal de Transportes Urbanos

23/01/2020 - 21h12min


Mateus Ferraz
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Félix Zucco / Agencia RBS
O estudo foi protocolado em 8 de janeiro, embora o valor de reajuste tenha sido divulgado somente nesta quinta-feira

A entidade que representa as empresas de ônibus de Porto Alegre quer que as tarifas sejam aumentadas em R$ 0,50. O estudo, encaminhado para a prefeitura, foi realizado pelas companhias. Caso a sugestão seja aceita, as passagens passariam de R$ 4,70 para R$ 5,20. O município ainda não concluiu o cálculo oficial que será encaminhado ao Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu).

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Entre os principais fatores que embasaram o pedido do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), estão o aumento do custo de compra de novos ônibus (17,34%) e do diesel (8,78%). Há destaque, ainda, para a queda de 4,11% no número de passageiros em 2019 e a previsão de reajuste de 4,48% nos salários dos rodoviários — os trabalhadores pediram 7%. A data-base da categoria é 1º de fevereiro.

O estudo foi protocolado em 8 de janeiro, embora o valor de reajuste tenha sido divulgado somente nesta quinta-feira (23).

Nas próximas semanas, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) deverá concluir o cálculo com o novo valor, que, antes de ser oficializado, precisa ser aprovado pelo Comtu e sancionado pelo prefeito Nelson Marchezan.

Em fevereiro de 2019, a passagem foi reajustada de R$ 4,30 para R$ 4,70.

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Desde o ano passado, Marchezan tem ido regularmente a Brasília em busca de subsídios para o transporte público, que vem perdendo espaço nos últimos anos para aplicativos.

Entre as possibilidades em discussão para a redução das passagens, estão incentivos da União para reduzir o preço do diesel utilizado pelas empresas, a isenção da cobrança de ICMS pelos Estados, compensação para as gratuidades — como de estudantes e idosos —, e uso de imposto sobre combustíveis para abater as tarifas, entre outras. Porém, ainda não há previsão de nenhuma ação ser adotada a curto prazo. 


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