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Papo Reto

Manoel Soares: "Precisamos ficar de olho em alguns detalhes das crianças"

Colunista escreve para o Diário Gaúcho aos sábados 

14/01/2023 - 05h00min


Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Manoel com seus dois filhos mais novos

Temos que dar atenção aos nossos filhos nos pequenos detalhes. Situações simples como morder a camisa, dar tapas seguidos no próprio corpo, arrancar o próprio cabelo ou morder em excesso as pessoas a sua volta podem ser sinais de atenção. Sei que, como pais, a possibilidade de nossos filhos terem algum comportamento mental fora do comum gera medo. Esse medo nos faz fechar os olhos para os detalhes na rotina da criança, mas aí vem a pergunta: como saber se o comportamento do meu filho está tranquilo? 

A melhor forma é buscar um pediatra e saber se é preciso encaminhar a criança para um neurologista. O que define esse encaminhamento é se o desenvolvimento da criança é compatível com a idade. Uma criança de dois, três, quatro anos ou qualquer outra idade da infância precisa ter alguns comportamentos compatíveis com a idade, mas quem sabe que comportamentos são esses é o médico especializado.

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Muitos pais não seguem adiante por medo do diagnóstico de uma investigação neural, ou por vergonha dos outros saberem dos possíveis problemas. Em muitos momentos, os demais familiares precisam conversar com os pais da criança, mesmo que tenham o receio de intervirem demais na criação. Mas se entenderem que as crianças estão correndo o risco de não receberem tratamento, chamar os pais para uma conversa é importante. Muitas crianças que têm condições de autismo e outras neurodiversidades passam a vida sem tratamento porque os pais não tinham consciência da necessidade e os demais familiares ficaram com medo de se meter. Precisamos ficar atentos. 


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