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Coluna Lado C

Zé Alberto Andrade relembra as três décadas de carreira e projeta o futuro: "Continuo com toda a minha energia"

Repórter esportivo da Rádio Gaúcha (93.7 FM e 600 AM) é conhecido por ter um "HD" de dar inveja

07/10/2017 - 12h00min

Atualizada em: 07/10/2017 - 12h00min


Luiz Armando Vaz / Agencia RBS
Um colecionador de credenciais

Ele é uma enciclopédia humana! Quem tem o privilégio de conviver e trabalhar com Zé Alberto Andrade, repórter esportivo da Rádio Gaúcha (93.7 FM e 600 AM), sabe que esse jornalista tem um “HD” de dar inveja. 

Há 32 anos na Gaúcha, ele é um dos recordistas em coberturas jornalísticas, seja em Copas do Mundo, Olimpíadas, Carnavais no Rio de Janeiro, Expointer ou eleições. Para o Zé, o importante é estar onde o fato está. 

Confere um pouco da trajetória deste gaúcho de 52 anos apaixonado por esporte, comunicação e cavalos.

Em quais editorias já trabalhaste na Rádio Gaúcha?
Entrei no Grupo RBS no dia 1º de setembro de 1985 como radioescuta. Depois, fui produtor. Em 1988, fui para reportagem, onde estou até hoje. Estou no setor esportivo, mas trabalho em outras coberturas também. Por exemplo, desde 1986, eu participo de todas as eleições e, desde 1995, faço parte da equipe que cobre o Carnaval no Rio de Janeiro.

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Quem te conhece sabe que tens uma memória privilegiada, até brincam que és uma “enciclopédia humana”. Como consegues guardar tanta coisa?
Têm pessoas que são dotadas de veia artística, eu tenho esse dom da memória. Faço relação direta de fatos ou acontecimentos com coisas da minha vida... Sempre prestei muita atenção nas coisas, tanto que, no colégio, eu não era o cara que estudava em casa, eu era o cara que prestava atenção na aula. Tenho uma boa memória auditiva e visual. Mas sou péssimo fisionomista.

Qual experiência mais te marcou nestes anos todos?
Sempre lembro da primeira vez que fui cobrir uma Copa do Mundo. Foi em 2002.  Eu já tinha feito a cobertura de duas Olimpíadas, mas, Copa do Mundo, foi a primeira vez direto de lá (na Coreia e no Japão). Antes, eu só coordenava ou produzia daqui. Foi muito marcante. Até porque o Brasil foi campeão.

Como é ser repórter esportivo num estado tão fanático pelos seus times?
É muito bom! Eu me criei sendo fanático por esporte e por comunicação. Juntar as duas coisas é ainda mais fantástico. Espero continuar com esse privilégio profissional de conviver com quem é importante no esporte: no futebol, já entrevistei Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo e até mesmo o Pelé. Também pude estar do lado de tenistas famosos, pilotos de Fórmula 1, Gustavo Borges, da natação, o corredor Usain Bolt... isso é fantástico.

Além da comunicação e do esporte, tens outra paixão, né?
Sim, sou apaixonado por cavalos! A minha família tem uma fazenda pequena em São Chico (São Francisco de Paula, na Serra, onde também cria gado) e foi lá que meu avô materno viveu, criou os filhos e influenciou os netos. O cavalo é um ser de muito magnetismo pra mim. De vez em quando, eu preciso ir pra lá repor as energias. Andar a cavalo é a materialização de tudo o que eu sinto por aquele lugar.

arquivo pessoal / arquivo pessoal
Na lida campeira

O que te mantém tão motivado e apaixonado pelo trabalho?
Tenho interesse pelo que faço. Comigo, não tem essa coisa de mais de 30 anos de profissão me deixar desmotivado. A comunicação continua tendo o mesmo tipo de necessidade em relação a mim, e eu continuo com toda a minha energia de quando entrei na RBS. Quero crescer ainda sob todas as formas. Jornalista não pode abrir mão da vontade de estar onde o fato está acontecendo.



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