Só se fala noutra coisa...
Guri de Uruguaiana fala sobre a polêmica do Natal: "minha patroa bota uva passa até no pão de alho!"
Pitaco de Guri
Chê! Na semana passada, causei polêmica ao falar mal das uvas passas! Recebi um monte de mensagens, no meu Facebook, com reclamações. Ao que parece, nós temos uma Associação dos Fã-clubes de Adoradores de Uvas Passas no Rio Grande do Sul, só pode. Que barbaridade!
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A minha patroa, Sílvia Helena, inclusive, vai querer se matricular neste fã-clube. No fim do ano, ela bota uva passa até no pão com alho!
Mas, para mostrar que eu sou um gaudério bagual, que tenho firmeza nas minhas convicções, vou além. Só para gerar ainda mais polêmica: também sou contra botar frutas cristalizadas no panetone. Pronto, falei! Aliás, panetone nem deveria existir. Depois que inventaram o chocotone, que é infinitamente melhor, ele poderia ser extinto!
Outra coisa que não faz sentido é a mania que algumas pessoas têm de colocar cravo no docinho. Pra quê?! Todo mundo tira para comer! Vamos combinar uma coisa? Tu não perde o teu tempo colocando cravo no branquinho e eu não perco o meu tempo tirando. Assim, fica todo mundo feliz. Cravo, só no sagu e no quentão. E olhe lá!
Fofoca de Bolicho
Nesta semana, li uma notícia, em um site confiável de fofocas, que contava que o Ronaldinho Gaúcho teria se separado das duas mulheres com quem mantinha um suposto relacionamento sério. Tu não leu errado! O vivente, ao que tudo indica, tinha duas namoradas ao mesmo tempo! Será verdade, chê?
As duas prendas, inclusive, teriam morado na mesma casa, e, agora, com a separação, decidiram se mudar! Eu fico imaginando a paciência que este vivente tinha de ter na hora de ir ao shopping.
Devia ficar mofando no banquinho de espera do provador feminino. Que falta de opção! Eu, mal e mal, aguento uma única patroa, imagina aturar duas! Mas o pior de tudo não deve ser lidar com duas mulheres na TPM, e, sim, aguentar duas sogras!
Causos da Fronteira
Dois gaudérios se encontraram na Bodega do Alanor para tomar um mate e prosear.
– Barbaridade, tchê! Tu acredita que o cartão de crédito da minha patroa foi roubado?
– Bah! Que azarão! E tu fez o boletim de ocorrência?
– Bem capaz! O ladrão gasta muito menos do que ela!