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Preso por execução no Hospital Cristo Redentor ganhou fuzil como prêmio
Cachaça é investigado como matador do tráfico em Porto Alegre
Preso na tarde desta segunda-feira, Maycon Nunes Carvalho, o Cachaça, 22 anos, tinha mandado de prisão preventiva por participação no assassinato de César da Fé Bugmaer, o Russo, 42 anos, dentro do Hospital Cristo Redentor, em outubro.
No entanto, uma foto publicada nas redes sociais fez Cachaça ainda mais famoso: postou a imagem dele mesmo dormindo em um sofá, abraçado em uma metralhadora durante o cumprimento de prisão domiciliar. Maycon foi preso na tarde dessa segunda-feira pela Delegacia de Homicídios de Viamão.
Conforme a investigação levantada 3ª DHPP, a função de Maycon como matador do tráfico teria sido até mesmo gratificada em outubro. O fuzil N4, calibre 5.56, de fabricação norte-americana, que foi visto no colo dele enquanto dormia, teria sido uma premiação da quadrilha por ter eliminado os dois irmãos Bugmaer.
A suspeita é de que a arma tenha sido apreendida por uma nova distração dele. O fuzil foi encontrado pela Brigada Militar municiado, e pendurado em uma árvore da Rua Itapema, Vila Jardim, no dia 20 de outubro.
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O histórico do Cachaça
Maycon Nunes Carvalho, 22 anos, tem condenação por porte ilegal de arma e havia sido beneficiado com a prisão domiciliar por falta de vagas nos presídios. O benefício foi suspenso quando a Vec flagrou no celular de um detento do Central uma foto dele dormindo com um fuzil e uma pistola.
Tinha prisão preventiva decretada pelos assassinatos de William Selistre Pereira, 22 anos, e Igor Geovani Proteus, 22 anos, em novembro do ano passado, na Vila Jardim.
Foi indiciado pelo assassinato de André Silva, 31 anos, no Jardim Itu Sabará, em setembro.
Teve prisão decretada pelos assassinatos de Darci Devertino da Fé Bugmaer, 46 anos, e Jéferson Luz da Luz, 28 anos, também em setembro, no Bairro Jardim Itu Sabará.
Em outubro, Cachaça também teria participado do assassinato de César da Fé Bugmaer, o Russo, 42 anos, em seu leito, no Hospital Cristo Redentor. Dois dias antes, Russo havia sofrido um atentado em Viamão. A participação de Cachaça no primeiro crime ainda é investigada. Ele teve a prisão decretada pela morte no hospital.