Polêmica na segurança
Secretaria vai investigar ausência da Susepe na custódia de preso em hospital
Um dos matadores mais procurados da Capital chegou a ficar horas sem vigilância ao ser preso e encaminhado ao Hospital de Viamão
Depois de uma reunião para discutir o assunto nessa quarta-feira, o secretário de Segurança Wantuir Jacini decidiu abrir um processo administrativo para apurar as responsabilidades na crise entre os órgãos de segurança envolvendo a guarda de um foragido no Hospital de Viamão no último final de semana.
Foragido baleado é preso, mas Susepe não aparece para vigiá-lo no hospital
Na terça, o caso, que havia sido iniciado sábado, foi contornado com a transferência de Luís Fernando Barbosa de Lima, o Ninho, 34 anos, para o Hospital Vila Nova, onde a Susepe garantia a sua custódia. De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, no entanto, o entendimento inicial do secretário é de que "a custódia do foragido em um hospital deveria ser feita pelos agentes penitenciários", que não apareceram em Viamão.
Procurada pela reportagem na terça, a superintendência da Susepe informou que só se responsabiliza pelas custódias de foragidos em hospital de Porto Alegre ou de cidades que tenham casas prisionais.
Diante do risco de que o hospital fosse invadido por inimigos do Ninho, já baleado, policiais militares e civis se revezaram na custódia dele entre a manhã de sábado e a tarde de terça. Foragido, Ninho tinha ainda quatro mandados de prisão contra si por homicídios em Porto Alegre e no Litoral Norte.
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