Violência
Polícia começa a ouvir testemunhas da morte de MC Bravinho
Velório e enterro de funkeiro, de 22 anos, reuniu familiares e amigos no Cemitério Jardim da Paz, na Zona Leste de Porto Alegre
Revoltados e inconformados com o crime, familiares e amigos sepultaram na manhã desta segunda-feira o funkeiro Adriano Oliveira Gonçalves, conhecido como MC Bravinho, de 22 anos. A cerimônia ocorreu no Cemitério Parque Jardim da Paz, na Zona Leste de Porto Alegre.
Ele foi assassinado a tiros por volta das 20h de sábado, em Viamão. A história de MC Bravinho, vida e carreira artística, havia sido contada na seção Estrelas da Periferia, de José Augusto Barros, no Diário Gaúcho.
- Muitos jovens ali se faziam de amigos, mas tinham inveja dele - disse um dos familiares durante o velório do jovem.
A Polícia Civil começa nesta segunda-feira a ouvir oficialmente testemunhas e familiares de Adriano para esclarecer a motivação do assassinato. Inveja, como disse um dos parentes, não é descartada. Mas, para a delegada Larissa Fajardo, titular da Delegacia de Homicídios de Viamão, somente uma possibilidade pode ser desconsiderada em definitivo: latrocínio.
- Em um primeiro momento, pensamos em uma tentativa de roubo frustrada. Ele estaria sozinho, carregando dinheiro à noite, seria vítima em potencial. Mas nada foi tirado dele. Por isso, estamos descartando - conta a delegada.
As informações até agora colhidas pela investigação não apontam motivo para a morte de MC Bravinho. Ele não tinha antecedentes e não havia nenhuma desavença pública conhecida.
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Até esta terça-feira, a Polícia Civil espera ouvir familiares da vítima e da namorada, com quem morava em Viamão. A expectativa é de que novas informações possam apontar suspeitos.
Em uma das suas páginas no Facebook, dezenas de amigos e fãs se manifestaram lamentando a morte.
* Diário Gaúcho