Polícia



Violência

Dois homens são mortos a tiros em bar da Zona Norte de Porto Alegre

Marcelo Costa Prestes, 37 anos, e Eduardo Bittencourt, 33, não tinham antecedentes criminais e foram alvejados em bar do Rubem Berta. Na sequência, jovem de 20 anos foi executado na mesma região

31/07/2016 - 11h24min

Atualizada em: 31/07/2016 - 11h26min


Mariana Furlan
Mariana Furlan
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Marcelo (esquerda) e Eduardo (direita) estavam em bar na tarde de sábado quando foram mortos a tiros

Um ataque a tiros em um bar da Rua Carmelita Grippi, Parque dos Maias, no Bairro Rubem Berta, Zona Norte de Porto Alegre, resultou em dois homens mortos e um ferido pouco antes das 17h de sábado. Nenhuma das vítimas tinha antecedentes criminais e, segundo testemunhas, não tinham sequer envolvimento com a criminalidade. A polícia trabalha com a hipótese de que tenham sido mortas por engano.

O vendedor Eduardo Bittencourt, conhecido entre os amigos por Gordinho, 33 anos, morreu no local, atingido por disparos nos braços e nas costas. Já o DJ Marcelo Costa Prestes, 37 anos, atingido na cabeça, chegou a ser socorrido ao Hospital Cristo Redentor e morreu horas depois. Um terceiro homem, de 32 anos, ficou ferido e também socorrido ao Hospital Cristo Redentor. Ele segue hospitalizado.

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De acordo com testemunhas, dois homens teriam chegado ao bar onde os amigos estavam reunidos em Ka branco. O carona teria descido do veículo e disparado contra o grupo. Marcelo e o outro homem ferido foram socorridos por populares.

Luan foi executado dentro de casa, na Vila Santa Rosa

Menos de três horas depois, enquanto a polícia ainda trabalhava no local do crime, a menos de 2km dali, houve o alerta de outro homicídio, na Rua Vicente de Paris, Vila Santa Rosa, no Rubem Berta. O jovem Luan Fagundes, 20 anos, havia sido executado a tiros no sofá da sala por um grupo de homens usando toucas ninja e armados com pistolas. Eles teriam invadido a casa e atirado contra o rapaz enquanto comparsas permaneceram do lado de fora.

De acordo com a Brigada Militar, Luan tinha antecedentes criminais. Os casos são apurados pela 3ª DHPP, e há suspeita de que a morte do jovem tenha sido algum tipo de represália pelo crime anterior. O fato, no entanto, ainda é apurado pela Polícia Civil.

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