Documentos da polícia produzidos durante as investigações contra Michael Jackson nos casos de pedofilia mostram que o cantor guardava material pornográfico infantil em seu rancho, em Neverland. Fotos, livros e vídeos eróticos com crianças e adolescentes foram encontrados em uma busca no quarto do cantor, em 2003. As informações foram divulgadas apenas nesta terça-feira, pelo site Radar Online, que teve acesso aos documentos da polícia de Santa Barbara.

Uma fonte ouvida pela reportagem do site diz que "os documentos expõem Jackson como um manipulador, um predador louco por sexo e drogas, que usava imagens explícitas de sacrifício animal e sexo adulto perverso para fazer as crianças cederem às suas vontades". De acordo com a reportagem, teriam sido encontrados também remédios para tratar de compulsão sexual, com uma série de prescrições médicas assinadas por diversos médicos. À época, o cantor teve prisão preventiva solicitada, mas a Justiça negou o pedido após Michael Jackson comparecer voluntariamente a uma delegacia.

Em vida, Michael foi acusado duas vezes de abuso sexual contra menores. A primeira foi em 1993, quando o pai de Jordan Chandler (na época, com 13 anos) entrou com um processo contra Michael acusando-o de agressão sexual. Após um acordo extrajudicial com Evan Robert Chandler, pai do garoto, a acusação foi retirada. Segundo o site da MTV, Michael teria desembolsado US$ 25 milhões. Já em 2003, Gavin Arvizo, então com 13 anos, acusou o cantor de molestá-lo. O caso foi julgado em júri popular, e Jacko foi absolvido em 2005.