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Luto na Tevê

"Não é comum os moradores se banharem nesse ponto do rio", diz delegado que apura morte de ator

Para o delegado de Canindé do São Francisco (SE), afogamento de Domingos Montagner se deu por fadiga. Ele nadava contra a correnteza no Rio São Francisco

16/09/2016 - 10h16min

Atualizada em: 16/09/2016 - 12h19min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Reprodução / TV Globo
Depoimento da atriz Camila Pitanga foi fundamental para esclarecer o afogamento

Um lugar muito profundo e com forte correnteza. Essas são as características do ponto do Rio São Francisco onde o ator Domingos Montagner morreu, por afogamento, na tarde desta quinta, e que, segundo a polícia, foram determinantes para o fim trágico.

– Não é comum que os moradores aqui da região utilizem esse ponto do rio. Ele é conhecido justamente por ser perigoso, profundo e com forte correnteza. É impróprio para o banho – afirma o delegado Antônio Francisco de Oliveira Filho, da Delegacia de Canindé do São Francisco, que apura o caso.

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Ele conversou na manhã desta sexta com a reportagem do Diário Gaúcho e considera o caso, da parte da Polícia Civil, encerrado. Resta apenas receber o laudo pericial que comprovaria a morte por afogamento.

Segundo o delegado, os depoimentos da atriz Camila Pitanga, que estava junto com o ator no momento do incidente, e de outras testemunhas ouvidas pela polícia, são esclarecedores.

– Não há nenhum indício de que ele tenha sofrido algum mal súbito. Ao que tudo indica, entraram na água e nadavam distraídos, mas foram surpreendidos pela correnteza. Ele (Domingos Montagner) pode ter se fadigado por nadar contra a corrente e não teve forças para sair. A Camila (Pitanga) foi mais rápida e teve mais sorte – acrescenta o delegado.


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