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Como driblar 7 situações que podem tirar o sono do microempreendedor no começo do negócio

Microempreendedores e especialistas destacam desafios que podem surgir na largada de um negócio e como contorná-los da melhor maneira.

15/05/2017 - 20h00min

Atualizada em: 15/05/2017 - 20h01min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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Experimentando novos desafios profissionais, Miranda (D) dá aulas de música. Pablo Marques é um dos seus alunos

Com o aperto da crise econômica nos últimos anos, o número de desempregados abrindo caminho com empresa própria só cresce e coloca novatos frente a frente com armadilhas desconhecidas. De acordo com adesões ao Simples Nacional (regime tributário simplificado para microempresas), somente no Rio Grande do Sul, a quantidade de Microempreendedores Individuais (MEIs) saltou de 283.191, em março de 2015, para 407.769, em março desde ano, um escalada de 44%. No Brasil, o ritmo foi parecido nos últimos dois anos, um aumento de 42% (de 4,8 milhões para 6,9 milhões).

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Desde que se tornou MEI, o professor de música José Jeferson Moura Miranda, 30 anos, tem sentido os novos desafios. A cada dia, desde 2014, o músico avança um pouco na prática de tocar, dessa vez, o próprio negócio. Uma situação faz Miranda correr mais em busca de orientações: conseguir crédito para decolar.

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– Preciso de equipamentos para determinados trabalhos, mas ainda estou tentando colocar as contas em dia. Então, conseguir crédito para melhorar é um desafio. Fiz uma tabela de Excel com todos os meus gastos e controlo tudo – destaca o músico.

Obrigações do MEI

A falta de crédito para Miranda é problema recorrente para quem está começando a empreender. Em uma das palestras oferecidas pelo Sebrae/RS na Capital, na Semana do MEI, que terminou sexta-feira passada, o MEI Carlos Giovani Fonseca contou que passa por este problema. Ele atua com comunicação visual e suou para conseguir crédito. Para ele, a solução foi muita pesquisa:

– Nem sempre os grandes bancos oferecem a melhor opção, então é importante procurar outras opções, como as cooperativas.

O secretário Especial de Micro e Pequenas Empresas do governo federal, José Ricardo da Veiga, reconhece as dificuldades enfrentadas por Miranda e Fonseca. Ele afirma que a secretaria tem buscado levar os grandes bancos para perto do microempreendedor.

– O que percebemos é que a linha de crédito fica nos panfletos e não chega na mão do MEI de verdade. Uma linha para esse público é o Micro Crédito Produtivo Orientado (MPO). Estamos buscando reformular o MPO para mais instituições oferecerem – destaca o secretário.

A coordenadora de Atendimento do Sebrae/RS na Região Metropolitana, Alessandra Santos Faria, enumera outras situações que podem tirar o sono do MEI. Entre elas, desconhecer o mercado em que está entrando, não ter um plano de negócios e esquecer das obrigações.

– Percebemos que a maioria dos MEIs tem dificuldade com os pagamentos das guias de arrecadação. Não acompanham isso. E a partir do momento que não paga, ele está sem cobertura da Previdência, além da dívida acumular e gerar juros – alerta Alessandra.

Para outras dúvidas
- Sebrae/RS:
oferece orientações para quem quer se tornar um empreendedor ou já tem o próprio negócio e deseja se aperfeiçoar. No site do órgão, é possível encontrar respostas para todas as dúvidas ligadas a um negócio e saber onde existe uma unidade de atendimento mais próxima. Também é possível buscar atendimento pelo telefone 0800-570-0800, em dias úteis, das 8h às 19h
- Portal do Microempreendedor – MEI: é o canal oficial do governo federal para a oficialização do microempreendedor individual. Oferece as principais informações e obrigações do MEI. Confira neste site



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