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Fome tem de esperar

Comida a R$ 1 no Restaurante Popular de Porto Alegre só em 2014

Local, no Centro, está fechado desde julho

12/09/2013 - 07h44min

Atualizada em: 12/09/2013 - 07h44min


Povo ficará sem rango a R$ 1 até dezembro pelo menos

A fome de quem costumava se alimentar com uma moedinha de R$ 1 no Restaurante Popular de Porto Alegre vai ter de esperar, no mínimo, até o final deste ano. Um período muito longo para quem já não conta com o bandejão desde o dia 1º de julho.

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Em função do encerramento do convênio com a entidade que oferecia o serviço de alimentação, devido à ausência de renovação do alvará sanitário e do plano de prevenção contra incêndio, o local fechou as portas.

Ninguém quis fazer acordo

Desde então, aqueles que se alimentavam no local por meio de um convênio com a Fasc - cerca de 1,2 mil refeições por mês - passaram a ser atendidos em outros espaços. Mas isso não se estende aos outros usuários, que ficam à espera.

Conforme o secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social do Estado, Luís Augusto Lara, as negociações para uma solução emergencial, realizadas ao longo do mês de agosto, não surtiram efeito. Nenhuma das entidades com quem o governo tentou estabelecer um convênio temporário demonstrou interesse na proposta.

Verba tem: R$ 700 mil

Diante disso, o grupo de trabalho formado para tratar da situação do Restaurante Popular optou por encaminhar um edital de licitação para a prestação de serviços de forma definitiva.

Esse trâmite leva, no mínimo, 90 dias a partir do lançamento do edital, etapa que o secretário acredita que deve ocorrer no final da semana que vem. Se der tudo certo, o menor prazo possível seria dia 19 de dezembro. O recurso, ao menos, está garantido.

- Temos cerca de R$ 700 mil por ano para quem quiser prestar esse serviço - destaca Lara.

Requisitos do edital

Algumas exigências devem constar no edital do novo serviço do bandejão, entre elas a manutenção do mesmo preço da refeição e a localização centralizada, bem como a oferta do espaço por conta do prestador de serviços.

- Isso tudo ainda está sendo discutido e precisa ser aprovado - explica o secretário.
Para aqueles que são usuários da Fasc, as refeições vem sendo oferecidas no Abrigo Municipal Marlene (Avenida Getúlio Vargas, 40, Bairro Menino Deus). Quem quiser saber se tem direito a contar com a assistência da fundação (em função da questão socioeconômica) também pode se dirigir a esse endereço.


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