Opinião
Antônio Carlos Macedo: "Santas Casas e hospitais filantrópicos pedem socorro ao Governo do Estado"
Colunista do Diário Gaúcho cobra do atual governo o pagamento dos atrasados para evitar o pior: a suspensão dos atendimentos
As Santas Casas e hospitais filantrópicos pedem socorro ao Governo do Estado. As instituições estão com sérias dificuldades para manter os atendimentos. O problema resulta do não pagamento das dívidas deixadas pelo governo passado, que são estimadas em mais de R$ 500 milhões. Em reunião realizada nesta sexta-feira, a federação que reúne os hospitais decidiu manter a prestação de serviços até uma conversa definitiva com o governador Sartori. Em seguida, um pedido de audiência foi protocolado no Palácio Piratini.
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Manda o bom senso que o governador dê um jeito. Caso contrário, estará faltando com a palavra empenhada, pois afirmou que o aperto nas contas do governo não afetaria os serviços essenciais prestados aos gaúchos. Saúde é crucial para a vida das pessoas. Para o povo, pouco importa se a dívida foi deixada pela administração Tarso Genro. O Estado é um só. A obrigação do atual governo é garantir o pagamento dos atrasados para evitar o pior: a suspensão dos atendimentos. No caso das Santas Casas e hospitais filantrópicos, cabe lembrar que os principais prejudicados seriam as pessoas mais humildes, que não têm dinheiro para bancar plano de saúde e dependem do Sus para receber assistência. Sartori não pode permitir que isso aconteça.
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Fantasma do desemprego
O Brasil começou 2015 com a menor saldo para geração de empregos em seis anos. Em janeiro, conforme dados do Ministério do Trabalho, as demissões superaram as contratações em 81.774 postos de trabalho. Houve queda até na área de serviços, que vinha segurando as pontas do emprego até o final de 2014. Vamos torcer para que o mau resultado seja sazonal, como justificou o ministro do Trabalho Manoel Dias. Só o que falta é o fantasma do desemprego voltar a ameaçar o trabalhador e sua família. Já está difícil pagar as contas no fim do mês com salário. Sem emprego, a situação ficará insustentável.
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