Notícias



Acerto de contas

Giane Guerra aconselha: Está triste? Não vá às compras!

19/01/2016 - 08h02min

Atualizada em: 19/01/2016 - 08h02min


Giane Guerra
Giane Guerra
Enviar E-mail
Maykon Lammerhirt / Agencia RBS

Quatro em cada dez brasileiros fazem compras para aliviar o estresse. Foi o que apareceu em pesquisa do SPC Brasil.  Como assim, povo? Consertar um problema criando outro ainda maior? Claro que alguns destes entrevistados devem ter uma conta bancária capaz de suportar este antidepressivo. Mas apostaria que a maioria acaba gastando mais do que deveria.

Mercado financeiro prevê inflação de 7% em 2016

A pesquisa mostrou ainda que esse comportamento é mais evidente nas mulheres e entre consumidores das classes A e B.

- As pessoas não racionalizam na hora de fazer essas compras por impulso. E quase metade dessas pessoas admite que ficou inadimplente por isso - afirma o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.

Viciante

Comprar é viciante. O prazer das pessoas em consumir tem explicação química.
Estudos apontam para a atuação no cérebro de uma substância chamada dopamina, geradora de prazer e satisfação. É estimulada por açúcar, sexo e... compras!
Mas não use isso como justificativa para sair passando o cartão de crédito por aí. A explicação é sim um alerta para ter mais cuidado ainda.

Leia notícias de economia

Endividamento compulsivo

O endividamento compulsivo já é considerado uma doença. Há psiquiatras e grupos de apoio. Os casos são sérios e podem destruir famílias e vidas. A coluna já participou de uma reunião do Endividados Anônimos. Há histórias como a mulher que mantinha um apartamento escondido da família só para guardar o que comprava. Outra ainda entrou na Justiça para restringir o próprio acesso às contas bancárias.

Leia as notícias do dia

Trégua na conta de luz

O consumidor gaúcho terá um certo alívio na conta de luz em 2016, depois de um aumento de 50% no ano passado. O custo da energia baixou e isso será repassada para os reajustes.

As projeções da TR Soluções para as três principais concessionárias do Rio Grande do Sul são:
RGE: +5,46%
AES-Sul: +2,08%
CEEE: -4,57%

A simulação é para consumidores residenciais. Mesmo a maior elevação ainda não alcança a inflação projetada para o ano.

Mas atenção: estas são as previsões para a tarifa de energia. O valor final que aparece na conta de luz do consumidor ainda terá o impacto de dois itens: o ICMS, que aumentou no Rio Grande do Sul em janeiro, e a bandeira tarifária, que deve passar de vermelha para amarela só em abril ou maio.

Material escolar deve ficar, em média, 10% mais caro

Álcool combustível sobe

O Rio Grande do Sul começou o ano com a maior alta do país no preço do álcool combustível. O etanol ficou R$ 0,20 mais caro, segundo a Agência Nacional do Petróleo.

Em nota, o Sulpetro - sindicato que representa os postos no Rio Grande do Sul - alega que houve aumento de custo, pela entressafra de cana-de-açúcar, dólar e ICMS.
Na prática, significa que mesmo com a gasolina em média R$ 0,30 mais cara desde primeiro de janeiro, o álcool ainda não vale para abastecer o carro que aceita os dois combustíveis. O rendimento do álcool é menor no motor. Então, a conta básica usada é dividir o preço do etanol pelo da gasolina. Só opte pelo álcool, se o resultado for inferior a 0,7. 

Consumidores criam grupos de compras coletivas para fugir da crise

Perguntas do leitor

FÉRIAS - A leitora Kelly Freitas pergunta se pode ser demitida durante o período de férias vendidas para a empresa.

A advogada trabalhista Sonilde Lazzarin responde:

- Pode sim. A legislação trabalhista permite vender 1/3 das férias. Então, os dez dias passam a ser dias normais de trabalho, com remuneração diferenciada, sendo possível a dispensa. A exceção é se a empregada tiver alguma estabilidade, como gestação ou acidente de trabalho.

POUPANÇA - Já a leitora Juçara Freitas tem uma pergunta muito importante para os poupadores em época de inflação corroendo o dinheiro da caderneta: onde aplicar R$ 7 mil que estão na poupança? Importante: a Juçara não tem previsão de mexer nesse dinheiro tão cedo.

Especialista em investimentos, Pier Mattei responde: 

- A melhor alternativa para este perfil e horizonte de investimento são as aplicações de renda fixa atreladas à inflação. O retorno é a inflação geralmente pelo IPCA mais uma taxa fixa. Como opção, temos os Títulos do Tesouro Direto, como também são conhecidos. O ideal é permanecer com a aplicação até o final, mas há possibilidade de resgate antes.

O investidor pode comprar Títulos do Tesouro Direto diretamente no site, que é ligado ao Ministério da Fazenda. Mas é preciso ter uma conta em uma corretora. Cuidado com os bancos, que costumam cobrar uma taxa de administração alta.

Curta nossa página no Facebook


MAIS SOBRE

Últimas Notícias