Porto Alegre é demais. Violenta demais. Nesta semana, o DG publicou um excelente guia de sobrevivência para situações de violência urbana. E ela chega cada vez mais perto da gente porque a criminalidade na linda Porto Alegre beira ao incontrolável. O pior é que não se percebe ações por parte do governo para diminuir casos de assaltos à mão armada, o que mais me assusta no cardápio da bandidagem.
Temos de tudo, nosso menu é demais: guerra entre traficantes de quadrilhas no Bairro Bom Jesus com direito a decapitado e até autoria de crime reivindicada pelos talibãs porto-alegrenses no Facebook. A nossa bandidagem exibe fuzis a rodo. Volta e meia nossa reportagem recebe fotos dos criminosos daqui se gabando do material de trabalho. Pistola .40 é coisa do passado. Nosso presídio, o Central, figura no topo dos piores do Brasil. Tem gente demais.
Diante de um leque de histórias de violência de todos os tipos relatadas todos os dias no jornal, a sensação de impotência diante de uma máquina tão azeitada chamada crime organizado é inevitável.

Carro recuperado

Sei que podemos fazer muito pouco além de redobrar os cuidados na rua, no ônibus e dentro de casa. Nesta semana lembrei de um aplicativo que baixei no meu celular que informa, pela placa, se um carro é roubado, o Sinesp. Usei quando desconfiei de um carro estacionado numa rua que passo com frequência. Coloquei a placa no Sinesp, e bingo! Liguei para o 190 e o carro foi recuperado rapidinho pelo pessoal do 9º BPM.
Demais, não? Anota aí a dica: www.sinesp.gov.br/sinesp-cidadao.

Outras colunas

Curta nossa página no Facebook