Papo reto
"Quando o ano começa a piorar, o que fazemos?", questiona o colunista Manoel Soares
Ao invés de reclamar, deve-se agir para tornar 2016 melhor, sugere o jornalista
Eu vejo cada início de ano como um bumerangue que lanço e que só vai voltar para mim em dezembro. É cada ação minha que vai definir o curso que ele vai fazer. Vi muita gente reclamando como se tivesse passado 2015 em Marte e pousado na Terra no final do ano.
A verdade é que o nosso ano não fica ruim em dezembro, mas em março ou abril. Quando o ano começa a piorar, o que fazemos? Muitos de nós tentamos abafar as dificuldades com uma cerveja ou adiando as decisões dolorosas para um outro dia. Neste empurra-empurra chega o fim do ano, e a conta vem toda de uma vez.
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Quem quer um 2016 diferente precisa ser uma pessoa diferente. Metade dos nossos problemas são causados por nós mesmos, pela nossa incapacidade de fazer a razão falar mais alto na hora que as emoções dominam, por nossa incapacidade de dizer não ao que, de fato, nos faz mal.
Colunista faz agradecimento aos leitores
Sem heroísmo
Querer ser herói sempre é sabotar a própria vida. Por outro lado, quando nos recusamos a fazer o bem, o universo vai nos responder com a mesma recusa. Sempre é bom lembrar que, com a força que você manda uma ação, recebe a reação. Cabe a cada um decidir como vai mandar esse bumerangue chamado 2016. Se, em dezembro, ele voltar e te der um porrada na cabeça, não pague o mico de ficar reclamando. Foi você que o jogou.
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