As consequências da forte tempestade de 29 de janeiro em Porto Alegre ainda prejudicam muita gente. No caso, 1,7 mil alunos do Colégio Estadual Protásio Alves, que teve o início das aulas adiado nesta sexta-feira de novo. Desta vez, de 14 para 21 de março.

O motivo continua sendo o mesmo da primeira vez: as obras para recuperar o telhado do prédio, que fica no Bairro Azenha, na região central da Capital, não estão prontas. O Protásio Alves já enfrentava problemas estruturais desde o ano passado, e o prejuízo total dos consertos é estimado em R$ 300 mil.

Leia outras notícias do dia

Conforme a coordenadora adjunta da 1ª Coordenadoria Regional de Educação (Cre), Jurema Garzella, os dois dias de chuva forte nesta semana prejudicaram os trabalhos de recuperação. Após uma vistoria da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), na tarde de sexta-feira, foi decidido que o prédio não tem condições de receber alunos na próxima segunda-feira.

Segundo a assessoria da Seduc, a recuperação da cobertura foi concluída pela metade. Na próxima semana, o trabalho deve ser finalizado. Alagamento Como boa parte do telhado estava sem telhas, a chuva alagou os dois últimos andares. A expectativa da Seduc é de que o conserto fique pronto até a metade da semana que vem e, nos dias seguintes, seja realizada a limpeza do prédio.

Leia mais
Início do ano letivo será adiado para mais de 2 mil alunos de escolas afetadas pelo temporal. Veja o levantamento
O que o temporal ensina a Porto Alegre

As três semanas de aulas devem ser recuperadas aos sábados à tarde e com atividades extras, como ocorre normalmente, segundo a Seduc, mas esta definição ainda depende do cronograma que a direção da escola deve montar. Outra instituição que não começou as aulas em 29 de fevereiro devido às obras em função do temporal, a Escola de Ensino Fundamental Dr. Carlos Barbosa Gonçalves, no Bairro Navegantes, iniciou o ano letivo na segunda-feira passada.