Seu problema é nosso
Menina de Viamão com paralisia cerebral precisa de ajuda para fazer tratamento no Rio de Janeiro
Hospital especializado oferece terapias e fisioterapias que podem melhorar a qualidade de vida de Samara
Uma complicação no parto deixou a pequena Samara Dias Dorneles, oito anos, com paralisia cerebral. A mãe da menina, a dona de casa Bárbara Machado Dias Dorneles, 24 anos, diz que a filha teve falta de oxigenação no cérebro ao nascer. Além da paralisia, Samara tem epilepsia e trombose cerebral.
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Apesar de fazer acompanhamento no Hospital de Clínicas, onde nasceu, nenhum tratamento se mostrou eficiente até o momento. Depois de diversas pesquisas, Bárbara descobriu a Rede Sarah, um centro internacional de neuroreabilitação e neurociências. O nome é em homenagem à Sarah Kubitschek, primeira-dama do país na época da fundação de Brasília. Depois de inscrever a filha várias vezes sem ser chamada, há dois meses Bárbara tentou mais uma vez e viu surgir ponta de esperança.
Oportunidade
Ela ainda espera uma ligação com a data da consulta, que deve acontecer na unidade do Rio de Janeiro, mas já recebeu um e-mail confirmando que uma vaga foi reservada para Samara.
– No Sarah eles tem opções de terapias e fisioterapias bem avançadas e que podem melhorar as condições de vida da minha filha – diz Bárbara.
Despesas
O problema é que para irem ao Rio, as moradoras da Vila Augusta, em Viamão, precisam pagar pela viagem: passagens, hospedagem, alimentação e outras despesas.
Bárbara não tem condições. No dia 24 de março, ela e a família organizaram um baile beneficente para arrecadar dinheiro a fim de custear a ida até o hospital.
– Juntei R$ 700, mas isso não cobre todas as despesas. Essa é minha última esperança, não posso perder a oportunidade de ajudar a Samara – explica a mãe.
A menina não fala e nem caminha, mas guia a cadeira de rodas sozinha e se comunica através de olhares. Por conta das limitações, ela usa fraldas e toma um medicamento para convulsão, tudo pago por Bárbara.
– Eu tenho outro filho, de quatro anos e nós nos mantemos com o auxílio-doença da Samara, pois não posso trabalhar para cuidar deles. Não recebo fraldas, nem remédio pelo posto. Como ela não pode ficar sem, sou obrigada a comprar – relata a mãe.
Lição de vida
Bárbara ficou grávida aos 16 anos. A experiência de ser mãe adolescente de uma menina com necessidades especiais mudou radicalmente a vida dela.
Bárbara passou 34 horas em trabalho de parto. Ela acredita que houve negligência médica, o que teria ocasionado os problemas da filha.
Ela conta que, no início, foi muito difícil entender a situação e lidar com o que estava acontecendo, mas que tudo contribuiu para seu amadurecimento como mãe e mulher.
– Quando me deram a notícia eu fiquei em estado de choque. Chamei minha mãe porque não tinha a menor ideia de como agir. Mas quando entendi que essa seria a minha vida, a partir daquele momento, eu cresci, amadureci, e hoje vivo inteiramente pelo bem-estar dos meus filhos – diz Bárbara.
COMO AJUDAR SAMARA:
/// Ligue para a Bárbara: 8173-0268
///Conta bancária:
Caixa Econômica Federal
Agência 0959 – Operação 013
Conta Poupança 0030842-7
Em nome de Bárbara Machado Dias Dorneles. CPF para depósito online deve ser solicitado direto com a Bárbara, através do telefone dela.
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