Aniversário do DG
Uma homenagem a quem esteve presente na vida do Diário Gaúcho nestes 16 anos
Jornal mantém uma relação próxima com os leitores desde seu lançamento, dia 17 de abril de 2000.
Ao longo de 16 anos, o Diário Gaúcho contou com a ajuda de personagens que também merecem parabéns neste aniversário. Isso porque são leitores fiéis, porque colaboram sugerindo reportagens e também porque fazem o jornal chegar às mãos de quem quer informar-se.A partir da história de Elso, que tem uma relação bem próxima com o jornal e colabora constantemente com sugestões pelo WhastApp, de Regina, que acompanha e se emociona com as histórias de vida contadas pelo Diário Gaúcho e considera o jornal um companheiro, e de Felipe, que empresta seu carisma para levar o DG todos os dias para os leitores, comemoramos estes 16 anos de parceria e renovamos o desejo de estar com você por muitos anos.
"Eu coopero com o jornal e o jornal coopera conosco"
– Eu me sinto útil mandando as sugestões. Quero ajudar a comunidade e ajudar a mim mesmo também.
É assim que o aposentado Elso Roberto Magalhães Corrêa, 71 anos, avalia a importância do vínculo que mantém com a redação do Diário Gaúcho desde que encontrou nas páginas do jornal um espaço para mostrar problemas e outras situações da cidade de Canoas, onde mora.
Durante os 6km percorridos em sua caminhada diária, ou mesmo circulando de carro em sua rotina, o morador do Bairro Nossa Senhora das Graças liga o radar para o que pode ser notícia e registra problemas de pavimentação, descarte irregular de lixo, falta de manutenção em bueiros, entre outras queixas localizadas em Canoas. Paisagens bonitas como a do parque Capão do Corvo também motivam o aposentado a fazer seus cliques.
– Há anos eu coopero com o jornal e o jornal coopera conosco _ observa Roberto, como costuma identificar-se ao DG.
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Em 2010, quando começou a enviar reclamações para o jornal – publicadas nas seções Pede-se Providências e Seu Problema É Nosso – o aposentado fotografava os locais e enviava por e-mail à redação. Por conta da participação ativa, em 2011 Roberto foi convidado a participar do Conselho do Leitor do Diário Gaúcho. Há dois anos, cedeu às facilidades da tecnologia e recebeu de bom grado o smartphone de presente dos filhos. Desde então, as contribuições chegam via WhatsApp do DG.
– Eu mando o que é verdade. Se o problema é de responsabilidade da prefeitura, eu digo.
Numa pasta, Roberto guarda recortes do jornal com suas sugestões. Numa delas, a queixa de uma praça que havia se tornado local de descarte irregular de lixo.
– Várias vezes eu denunciei no jornal. Vinha caminhão e máquina para limpeza, mas continuavam jogando lixo – lembra.
Foi aí que a aposentada Odete Lopes, 76 anos, e a esposa de Roberto, Alzira Corrêa, 60 anos, decidiram transformar o local em um belo jardim. Desde outubro do ano passado o local é motivo de orgulho para o aposentado.
– Que o jornal continue vindo até o leitor! – finaliza Roberto.
O jornal como uma pessoa da família
Na casa de Regina Molinari da Silva, 62 anos, no Jardim Ipu, na Capital, todos os dias o ritual é o mesmo: ela acorda às 5h e, às 7h, assim que abre o mercadinho, ela sai para comprar o Diário Gaúcho junto com o pão para o café. Antes de sair para o trabalho, o marido de Regina, o funcionário público Copinaré Acosta, 64 anos, se atualiza das últimas notícias. Depois, é a vez de Regina pegar o jornal.
– Depois do café, sento no meu sofá e leio o Diário. Não consigo começar o serviço da casa antes de ler o jornal. Se não faço isso, fico aflita – diz, ao lado da netinha Giovana, cinco anos.
Histórias como a do ermitão Honório Gomes Zilles, que vivia num local isolado da Ilha dos Marinheiros e que encontrou com a família em 2013, após a publicação da reportagem da repórter Aline Custódio, estão na memória de Regina como as mais belas histórias que o jornal já contou.
– Lembro também do bailarino (Gabriel Fernandes, que deixou a Vila Atenis, no Bairro Mario Quintana, para tornar-se bailarino profissional, no Rio de Janeiro, contada também por Aline Custódio, a partir de 2009), tão linda. Gostei também da matéria sobre os refugiados (dos repórteres Eduardo Torres e Renato Dornelles), que mostrou bem a realidade que estamos vivendo neste momento – explica.
Para a dona de casa, o DG é como se fosse uma pessoa da família que lhe faz companhia. Sendo assim, ela sabe que dia 17 de abril é o aniversário do jornal e durante os últimos 15 anos fez questão de ligar para a redação para felicitar os profissionais.
– Eu adoro o Diário Gaúcho, sou fã. É um jornal completo. Não compro só pelos prêmios, mas pelas matérias – conta Regina, que fez todas as coleções do Junte & Ganhe, que distribuiu 87 kits ao longo desses 16 anos.
Um jornal que conversa com o povo
É pelas mãos de Felipe Castro Azevedo, 30 anos, que mais de 500 leitores recebem a edição do Diário Gaúcho todos os dias. O jornaleiro é um dos campeões de vendas na Capital e atua no Terminal Triângulo, na Zona Norte.
– O pessoal gosta porque é um jornal que entra nas vilas, conversa com o povo, mostra o que acontece nos bairros – observa.
A jornada de Felipe começa às 5h30min. No terminal, centenas de trabalhadores aproveitam para comprar o jornal e ler a caminho do trabalho. O carisma do jornaleiro garantiu, ao longo de 12 anos de profissão, além de clientes, amigos.
– O pessoal vem para comprar o jornal e já comenta as notícias comigo. Tem os que gostam bastante de futebol, de notícias sobre segurança, sobre famosos – explica.
Além da simpatia, que ajuda nas vendas, Felipe atribui o sucesso de seu trabalho também à qualidade do produto.
– Eu fico orgulhoso de trabalhar com o jornal. Quanto mais notícias vierem, melhor, porque as pessoas adoram! Gostam muito dos brindes também – finaliza.