Família feliz
Conheça as irmãs de Guaíba que deram à luz os filhos com apenas 11 horas de diferença
A filha de Gisiane nasceu na noite de terça-feira, e o bebê de Andréia, na manhã de quarta, em Porto Alegre
As irmãs Gisiane Sábio, 28 anos, e Andréia Sábio, 35, estão mais próximas – literalmente – desde quarta-feira. Internadas no mesmo quarto do hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, as moradoras de Guaíba deram à luz seus filhos com 11 horas de diferença. Ana Luíza, a neném de Gisiane, nasceu às 20h do dia 17, e Enzo Gabriel, o bebê de Andréia, às 8h20 do dia 18.
– Ficou todo mundo encantado, somos só duas irmãs. A família é grande, são 25 ou 30 primos. Ninguém nunca passou por isso de tão perto – explica Andréia ao Diário Gaúcho.
Leia mais
Excesso de ácido fólico durante a gravidez aumenta risco de autismo, aponta pesquisa
Grávida, Dani Monteiro está de repouso por pressão alta
Enzo Gabriel já está no quarto com a mãe, Andréia. A pequena Ana Luíza ainda está na UTI, devido a um problema de respiração, mas passa bem. O nascimento da filha de Gisiane estava agendado para o dia 25, mas foi antecipado por causa da pré-eclâmpsia da mãe – uma disfunção dos vasos sanguíneos que aumenta a pressão arterial.
– Não consigo nem explicar a sensação. Quando vi (os médicos) tirando (a filha), ela chorando, foi inexplicável – resume Gisiane.
Aumento da pressão arterial
A pré-eclâmpsia, aliás, já foi motivo de tristeza para ela. Em 2013, no quinto mês de outra gravidez, a pressão arterial de Gisiane começou a aumentar. Internada no hospital e com o corpo inchado, a cesariana de Guilherme foi feita. Duas horas depois do nascimento, o bebê havia morrido: o coração não batia mais.
No fim de 2014, ela e o marido decidiram tentar novamente a gravidez – e conseguiram. Mas, como a gestação aconteceu pouco tempo depois da anterior, Gisiane teve um aborto espontâneo.
Ela não chegou a pensar em adoção. Tinha certeza de que, um dia, teria um filho gestado por ela. Em setembro de 2015, em uma viagem a Maceió (AL), descobriu mais uma vez que estava grávida. Com medo de um novo trauma, manteve a novidade em segredo para a família até o terceiro mês.
Parceria na gestação
Andréia contou à família da gravidez assim que soube, mas a felicidade não estava completa por causa dos traumas pelos quais a irmã havia passado. Ela havia combinado com a irmã de só engravidar depois de Gisiane.
Tudo mudou no fim de novembro, quando Gisiane decidiu contar à irmã a novidade e, uma semana depois, ao restante da família.
A partir de então, as duas se tornaram parceiras na gestação. Fizeram álbum de fotos, ecografia para descobrir o sexo do bebê e chá de fraldas juntas.