Convicto de que venceria uma aposta ousada, o narrador Pedro Ernesto Denardin, âncora do Sala de Redação – tradicional programa da Rádio Gaúcha – prometeu correr pelado pela Rua da Praia, no Centro de Porto Alegre, se o cavalo Frank Lloyd ganhasse um páreo no Jockey Club do Rio Grande do Sul.

Frank pertence aos colunistas do Diário Gaúcho e participantes do Sala de Redação Guerrinha e Cacalo, e jamais havia vencido uma corrida. Pois na quinta-feira passada, para a surpresa de todos, o azarão cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.

Logo depois da vitória, os ouvintes invadiram as redes sociais para brincar com Pedro Ernesto e, principalmente, cobrar a aposta. Em choque com o resultado do páreo, o narrador negou que cumpriria com o combinado. Chegou a terceirizar a promessa. Na sexta-feira, porém, mudou de ideia. E agora, Pedro?

Diário Gaúcho – Ainda surpreso com a vitória do Frank?
Pedro Ernesto Denardin – Nunca imaginei que, quando eu fizesse a aposta, o cavalo ganharia. O Frank Lloyd nunca ganhou nada. Logo agora ele resolveu ganhar? É estranho. Ainda acho que ele estava dopado.

Diário – Você pretende cumprir a promessa?
Pedro – Entrei com o meu departamento jurídico e ele fechou o animal lá para resolvermos! Pedi para um laboratório colher o sangue para ver se o cavalo estava dopado (risos). Se não se confirmar, tiro a roupa no Centro de Porto Alegre.

Diário – Quando deve sair o resultado?
Pedro – Não há uma data porque dependo dos resultados da análise laboratorial (risos). Tomara que demore e passe o inverno. Pelo menos, não vou passar frio.

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Diário – E a repercussão?
Pedro – Nunca vi nada parecido. As redes sociais potencializaram. Que bom que a brincadeira foi aceita pelas pessoas. Fui ao Centro hoje (sexta-feira) e as pessoas perguntaram se eu vou mesmo tirar a roupa. Acho que não sou tão bonito como as gurias da Playboy, mas é o que temos para o momento.

Diário – E se confirmar que o Frank venceu sem estar dopado?
Pedro – Se confirmar, desfilarei pelado! Me pelar não tem problema. Me pelo com tranquilidade, pois faço isso todos os dias. A diferença é que ninguém vê. Agora, todos verão. Tomara que não se assustem!