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Seu problema é nosso

Com paralisia cerebral, menina de Porto Alegre precisa de sonda especial para se alimentar e seguir na fisioterapia

Sem condições de comprar o material, a mãe fez uma campanha online pedindo doações

24/04/2017 - 08h20min

Atualizada em: 24/04/2017 - 08h22min


Em dezembro do ano passado, após emagrecer 8kg por não conseguir se alimentar bem pela boca, Kaylanne Alice Alves dos Santos, 13 anos, passou por uma gastrostomia para começar a ingerir alimentos e remédios via sonda. Moradora do Bairro Partenon, em Porto Alegre, Kaylanne tem paralisia cerebral e epilepsia.

Segundo a mãe, a dona de casa Suzanna Alves da Silva, 32 anos, o material fornecido pelo Sus não é o ideal para Kaylanne, que faz fisioterapia duas vezes por semana. Com uma seringa e um bocal grande e duro, a sonda acaba machucando a menina no momento dos exercícios.

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Sem condições

Após consulta com o médico do Hospital da Criança Santo Antônio que acompanha Kaylanne, o profissional indicou o kit botton, que é menor e mais flexível. Sem condições de comprar o material,

com valor entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil, Suzanna procurou a Unidade de Saúde São Miguel, no bairro em que elas moram, para pedir via Sus.

Entretanto, foi informada de que eles não fornecem este tipo de sonda. Além de Kaylanne, Suzanna é mãe de Sophia, 12 anos. Elas vivem apenas do auxílio-doença de Kaylanne, que é um salário mínimo, mais uma contribuição do pai das meninas.

“Kit é essencial”

Sem tempo para esperar pela Justiça, no feriado de Páscoa, Suzanna resolveu fazer uma vaquinha online para arrecadar o valor e comprar o produto para a filha. Até o momento, cerca de R$ 700 já foram doados.

– A Kaylanne faz acompanhamento na Kinder (escola de educação especial) desde os oito meses de idade, ela gosta muito de lá, e as terapias ajudam a melhorar a qualidade de vida dela. Por isso, o kit especial é essencial para que ela possa continuar o tratamento sem sofrer – comenta a mãe.

Prematura de 26 semanas, Kaylanne tremia muito as perninhas aos seis meses de vida. Após procurar os médicos, Suzanna descobriu as doenças da filha. Apesar das dificuldades, ela conta que conseguiu passar pela situação tranquilamente.

– Eu já conhecia um pouco da doença, então, foi tranquilo entender o que estava acontecendo. Logo que descobri, já fui procurar toda a ajuda necessária.

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Solidariedade

Se você quiser doar algum valor para contribuir com a compra do kit botton pela família da menina:

Acesse a Vakinha de Kaylanne, em vakinha.com.br/vaquinha/kit-boton.

Entre em contato com Suzanna, pelo telefone 3352-1858.



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