DG 21 anos
Participação no "Estrelas da Periferia" deu visibilidade a Demétrius como sambista e como pedreiro
WhatsApp "bombou" depois da publicação da reportagem
Destaque da seção Estrelas da Periferia em fevereiro deste ano, o sambista Demétrius Borges da Silva, 36 anos, tem uma ligação familiar com o Diário Gaúcho. Antes de sair nas páginas do DG, já era assíduo leitor do jornal. Mas não só ele. Hoje, morando em Cidreira, Demétrius, além de músico, também faz serviços de pedreiro, em uma equipe de obras que ele montou. No Litoral Norte, ele mora com os sogros, também fãs do Diário.
– Desde muito tempo, da época que eu morava em Porto Alegre, meus tios e eu líamos o Diário Gaúcho. Mas, de uns quatro anos para cá, estou mais assíduo. Sempre gostei de ler o horóscopo, sou de leão, e as notícias do meu Inter, claro. Quando vim morar na casa do meu sogro, isso aumentou. Com ele, “não tem conversa”, é Diarinho todo dia – conta o artista, que dá detalhes:
LEIA MAIS
De buracos nas ruas a projetos sociais, "Seu Problema É Nosso" dá voz às questões dos leitores
Venda de bolos aumentou após divulgação no "Brique do DG"
Colecionar os kits do "Junte & Ganhe" é tradição de família
– Minha sogra, inclusive, tem um armário lotado de coisas que ela ganhou no Junte & Ganhe. E sempre diz: “guardo tudo, vai que um dia eu precise” (risos). E quando estou em Porto Alegre, também, é sagrado: acordo, compro meu pãozinho e o Diário Gaúcho.
Correria
Antes de sair no DG, o sambista, que adotou o nome artístico Demétrius Boêmio, conta que estava numa rotina que dificultava os momentos de parar e escrever uma música, ou cuidar de seu canal no YouTube, por exemplo.
– Estava na correria do dia a dia, da obra. Então, o cara não tem tempo para fazer música legal, sentar, dar uma risada, tocar um cavaquinho. Não tem como chegar em casa e tocar um cavaquinho como se nada estivesse acontecendo – afirma, referindo-se à pandemia.
Depois da publicação do seu perfil na contracapa, Demétrius conta, o olhar das pessoas sobre seu trabalho, e até sobre ele mesmo, mudou.
– É tipo como se eu estivesse numa espécie anonimato. Depois da matéria, a guria que vende Diário me reconheceu, o pessoal do mercadinho também, as pessoas que passam na frente aqui de casa, também. Passei um mês, todos os dias, recebendo mensagens no meu WhatsApp, com interessados nos meus trabalhos, tanto na construção civil quanto na música. Acho que, pelo fato de eu estar ali, quietinho, as pessoas pensavam que eu não precisava de nada – afirma o sambista.
Ele conta, ainda, que os acessos no seu canal do YouTube aumentaram, o que fez com ele passasse a abastecê-lo com mais frequência:
– Passei a focar mais no meu canal, fiz até uma live. E farei outra, no Dia das Mães, direto do Morro da Cruz.
COMO PARTICIPAR
/// Para participar da seção Estrelas da Periferia, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.