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Seu Problema é Nosso

Projeto de São Leopoldo precisa de ajuda para reforma de sede

A conclusão da reforma do espaço da CooperCultura depende da colocação de forro, da pintura, de finalizar o piso bruto, entre outros detalhes; saiba como ajudar

15/04/2021 - 12h03min


Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Professor de Música está envolvido na obra

É na Rua Renascer, no bairro Vicentina, em São Leopoldo, que crianças e jovens podem ter esperança por meio da música, da dança e do teatro, entre outras atividades artísticas. O trabalho idealizado pela Cooperativa Popular Cultural, a CooperCultura, tem como objetivo a implantação da arte como ferramenta social, além de incentivar e profissionalizar alunos dos projetos. Mas para receber o público-alvo, a sede da organização precisou passar por reparos que ainda não foram concluídos. 

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A casa, antes de ser cedida pela prefeitura para os projetos da CooperCultura, ficou abandonada por anos e, assim, teve a estrutura depredada e vários materiais furtados. No final de 2019, após trâmites burocráticos, a iniciativa pode ocupar a casa, e a direção projetou uma reforma a partir de valores arrecadados em eventos, jantares, apresentações da orquestra e saraus. No entanto, a pandemia de coronavírus atravessou os planos da reforma, impedindo a reunião de pessoas como forma de evitar a disseminação da doença.

– Tudo o que podíamos fazer não foi possível devido à pandemia. Hoje em dia, não estamos recebendo crianças nem novos alunos. A nossa reforma ficou completamente parada por um tempo. No início deste ano, recebemos recursos da Lei Aldir Blanc e conseguimos instalar a água, a luz, fazer algumas coisas, mas a verba já está no fim e a reforma está pela metade – conta um dos fundadores do projeto e professor de música, José Leopoldo da Rosa, 59 anos.

Novos horizontes

Segundo o professor, a conclusão da reforma depende da colocação de forro, da pintura, de finalizar o piso bruto e colocar o assoalho e do aterramento do pátio. Para isso, a CooperCultura disponibilizou a chave PIX para receber contribuições. 

Atual presidente da CooperCultura, a pedagoga Clara Rosa, 25 anos, ingressou no projeto ainda na adolescência para aprender a tocar flauta. Para ela, a iniciativa ajuda jovens a enxergarem outras possibilidades: 

– Eu acho que (o contato com a arte) é empoderar as crianças e mostrar que é possível outro mundo, mesmo que muitos não tenham condições de pagar a faculdade, como eu, que fui bolsista do ProUni, é dizer que é possível alcançar nossos sonhos e que a gente consegue.

Conforme Leopoldo, o projeto nasceu  nasceu há cerca de uma década na Vila Paim, a partir de uma orquestra.

– Formamos a orquestra de jovens, mas muitos precisavam obter o retorno financeiro pelo trabalho e, por isso, nossa ideia era profissionalizá-los com a música. Com a reforma do espaço, pretendemos abrir as portas e dar uma perspectiva de trabalho e renda a esses jovens e, com isso, fazer contraponto à oportunidade dada a eles pelo crime – afirma o professor que, neste mês, recebeu o Prêmio Trajetórias, um reconhecimento do Estado e da sociedade civil destinado a pessoas que vivem da cultura e transformam vidas por meio da arte em diferentes comunidades.

COMO AJUDAR

/// A CooperCultura precisa de forro, assoalho, piso, tintas e aterro para o pátio.
/// Doações podem ser feitas pelo PIX 26985420/0001-68.
/// Mais informações pelos telefones (51) 99258-7818 (Leopoldo) e (51) 98463-1127 (Clara).
/// Acompanhe a reforma na página do Facebook.

Produção: Caroline Tidra

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