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Trecho recém-inaugurado da orla do Guaíba tem movimento intenso no primeiro fim de semana

Neste domingo, pessoas aproveitaram o dia de sol para utilizar as quadras esportivas e a megapista de skate

24/10/2021 - 22h07min


Paula Chidiac
André Ávila / Agência RBS
Uma das grandes atrações do espaço, as quadras esportivas estavam lotadas

Um dia após sua inauguração, o trecho 3 da Orla do Guaíba registrou movimento intenso no final da tarde deste domingo (24). Na ciclovia, cidadãos aproveitavam para fazer exercício físico em bicicletas, patins e até patinetes, enquanto famílias aproveitavam a grama para tomar chimarrão. Na maior parte dos espaços, o uso de máscara foi dispensado pelos frequentadores.

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Uma das grandes atrações do espaço, as quadras esportivas estavam lotadas — por volta das 17h, pessoas estavam sentadas em bancos, esperando sua vez de jogar. Uma hora depois, quando o jogo entre Internacional e Corinthians no Brasileirão terminou em 2 a 2, mais pessoas chegaram para curtir o pôr do sol.

Foi na areia que a técnica de enfermagem Thais Kremer, 23, e o estudante João Vitor Portela, 20, reuniram-se com os amigos. Antes eles jogavam vôlei no parque Marinha, mas destacaram o fato de lá ter poucas quadras — enquanto que na Orla são mais de 10 destinadas para a prática. Apesar de terem gostado do novo local, eles avaliaram que é necessário melhorar a fiscalização para garantir que os agendamentos sejam seguidos.

— A gente chegou aqui e não achou ninguém cuidando. Aí falamos para o pessoal que estava jogando e eles deixaram a gente pegar nosso horário — destacou Portela.

Apesar disso, Thais observou que nem todos tiveram a mesma sorte:

— Ali no campo de futebol já vi que quem está jogando não quer sair e quem agendou no horário quer jogar e não está conseguindo.

Na megapista de skate, o movimento era ainda mais intenso. Adultos e crianças se aventuravam nas manobras, por vezes com alguns tropeços, sem manter distanciamento interpessoal até quando paravam para descansar. Sentado na arquibancada, o metalúrgico Cristian Farias, 23 anos, conta que mora atualmente em Cachoeirinha, mas veio à Porto Alegre na intenção de aproveitar a maior pista de skate da América Latina.

— Não há palavras que descreva a pista. Do meu ponto de vista não há o que melhorar nesse sentido — afirmou ele, que pratica o esporte desde os 14 anos.

Ainda assim, Cristian também destacou o problema com a fiscalização, que deveria ser mais rígida. Observou, ainda, que o espaço é muito propício a acidentes — e, por isso, o cuidado dos pais e responsáveis legais com a permanência de crianças no espaço precisa ser ampliado. 

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