Diagnosticada com cranioestenose, a pequena Sophia Lawall, sete meses, e sua família, moradores do interior de Candelária, no Vale do Rio Pardo, precisam de R$ 122 mil para custear uma cirurgia. O procedimento tem o objetivo de corrigir o problema, que leva ao fechamento precoce dos ossos da cabeça da bebê.  

– Segundo o médico que vai realizar a operação, o ideal é fazermos antes de ela completar um ano. Inicialmente, faríamos no final de setembro. Mas, ainda nessa semana, ela estava chorando muito, então fomos ao hospital da cidade vizinha. Lá, o pediatra disse que talvez a pressão esteja causando desconforto – conta Fernanda Soares, 21 anos, mãe de Sophia. 

Deste modo, a cirurgia, que será feita no Hospital da Criança Santo Antônio, em Porto Alegre, deve ser adiantada para o início do mês. 

Tentativas 

Fernanda explica que o procedimento não é coberto pelo convênio médico de Sophia, que permite apenas consultas médicas locais. Sequer há a possibilidade de esperar pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que nem mesmo a primeira consulta requisitada com especialista foi agendada. Por isso, a família busca na Justiça a obtenção de valores. 

– E também abrimos uma vaquinha online. Foi depois que, pesquisando na internet, encontramos uma matéria no site do Diário Gaúcho em que a mãe de um bebê de Canoas fazia o mesmo pedido – destaca. 

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A reportagem a que Fernanda se refere, publicada em dezembro de 2022, foi além de inspirar o financiamento coletivo. Serviu também para esclarecer: 

– Fui atrás da mãe do Bento (o bebê da reportagem) pelas redes sociais. Nunca tínhamos ouvido falar desse problema. E, em cidade pequena, não conhecíamos ninguém que tivesse passado por isso. Foi ela que me indicou o cirurgião e me falou mais. 

Custo 

Com a avaliação do cirurgião e o orçamento de R$ 122 mil em mãos, a família busca obter o valor. E mesmo longe de conseguir o total (até o fechamento da reportagem, a vaquinha online tinha arrecadado por volta de R$ 16,4 mil), Fernanda garante que a cirurgia está mantida: 

– As pessoas estão colaborando, a família está ajudando. Mas, se for preciso, vamos fazer um financiamento. Por ela, por uma filha, a gente dá um jeito. Vamos tentar ficar com o menos possível de dívidas, mas não podemos adiar. 

De fato, aponta Fernanda, não é possível adiar o procedimento. Além do desconforto que Sophia pode estar sentindo, a mãe diz que a filha pode ter o desenvolvimento prejudicado se não operar. 

– Já percebemos que ela tem dificuldades motoras e é uma criança muito sensível, se irrita facilmente, se engasga com frequência. Isso tudo, mesmo fazendo fisioterapia, fonoaudióloga e terapia ocupacional. Desconfiamos que já está afetando o desenvolvimento. Então, precisamos operar – finaliza.

Ajude a Sophia 

/// É possível doar pelo Pix (telefone) 51998079602 ou pelo financiamento coletivo, em vakinha.com.br/3934951.