Centro Histórico
Túnel de passageiros do catamarã é reaberto 37 dias após retomada de operações
Serviço foi concluído após a instalação de bomba de drenagem pela empresa Catsul, em parceria com outras companhias. Energia elétrica também foi restabelecida no local
Trinta e sete dias após a retomada das operações, o túnel para travessia de passageiros do catamarã foi liberado para entrada e saída de pedestres, no Centro Histórico, em Porto Alegre. A energia elétrica do local também foi restabelecida.
A drenagem do trecho, entre as avenidas Portuária e Mauá, sob responsabilidade da Trensurb, foi concluída no começo da tarde desta quarta-feira (14), após instalação de uma bomba contratada pela Catsul, em parceria com a Portos RS, o Grêmio Náutico União (GNU) e a empresa Cisne Branco.
De acordo com a Catsul, a Trensurb chegou a finalizar o serviço na segunda-feira (12), mas a água voltou a subir durante a manhã de terça (13) e, por isso, uma bomba foi adquirida.
O equipamento permanecerá no local até que a energia da subestação da Trensurb seja religada. Procurada, a empresa de trens ainda não se manifestou.
Serviços de reparação nas estações avançam
Afetadas de diferentes formas durante a enchente no mês de maio, as estações para embarque de passageiros na Capital, como a do Cais Mauá, próximo ao Mercado Público, e a do Pontal, na Zona Sul, estão com os serviços de restauração considerados avançados.
O gerente de operações do catamarã, João Pedro Wolff, disse que há a necessidade de compra de aparelhos de ar-condicionado para a Estação Mauá e de reparos pontuais no Pontal, considerado em situação mais adiantada. A energia em ambas as unidades foi restabelecida e não há mais dependência de geradores.
Com relação à Estação Guaíba, no município da Região Metropolitana, parte da estrutura ainda é avaliada. A próxima etapa, segundo Wolff, é o orçamento para pintura do local. A rede de internet também é avaliada.
Posteriormente, segundo a Catsul, o foco da recuperação será o estaleiro da companhia, no centro de Porto Alegre. A estrutura é considerada a mais afetada pela enchente. A empresa estima que, por enquanto, o prejuízo total está em R$ 1,5 milhão, mas pode superar os R$ 2 milhões até o final do ano.