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Ampliação de serviços

RS terá mais de 160 novas unidades básicas de saúde financiadas pelo governo federal 

Desse total, 134 serão custeadas no âmbito do Novo PAC, que abrange um projeto arquitetônico atualizado para construção de 1,8 mil postos em todo o Brasil. Outras 27 contarão com recursos emergenciais devido às enchentes e duas com emendas parlamentares

03/09/2024 - 20h31min


Zero Hora
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O Rio Grande do Sul terá mais de 160 novas unidades básicas de saúde (UBSs) financiadas pelo governo federal. Conforme o Ministério da Saúde, 134 serão custeadas no âmbito do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), que abrange um projeto arquitetônico atualizado para a construção de 1,8 mil postos em todo o Brasil.

Outras 27 unidades contarão com recursos emergenciais devido às enchentes e duas com emendas parlamentares. No total, serão 163 novos postos. Questionada por Zero Hora, a pasta federal não respondeu, até a publicação desta reportagem, quais municípios gaúchos receberão as obras, quando as construções devem iniciar e qual o prazo para a conclusão.

De acordo com o Ministério da Saúde, o investimento total para a construção dos 1,8 mil postos baseados no novo projeto arquitetônico será de R$ 4,2 bilhões. As novas UBSs ampliarão o acesso de 8,6 milhões de pessoas aos serviços da atenção primária.

O chamado Projeto Referencial de Arquitetura e Engenharia da Unidade Básica de Saúde – UBS Porte 1, que integra o Novo PAC, foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar que incluiu arquitetos, engenheiros e especialistas. Segundo o governo federal, as atualizações projetuais nos estabelecimentos de saúde que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) não eram feitas há uma década.

Os projetos arquitetônicos incorporam às unidades serviços assistenciais avançados, com a criação de sala de amamentação, de espaços coletivos internos e externos que valorizam as práticas coletivas integrativas, complementares e comunitárias, de Salas Lilás voltadas ao atendimento de mulheres em situação de violência, de salas de medicação em conformidade com as normas sanitárias, de consultórios de atendimento individualizado com acessibilidade e de amplas salas de vacinação.

As novas unidades também deverão ter soluções digitais, como a telessaúde. Os projetos preveem ainda que as UBSs sejam organizadas por núcleos temáticos assistenciais e integrados.

Além disso, conforme a pasta, os projetos incorporam estratégias para a construção de edificações sustentáveis e resilientes, como ventilação e Iluminação naturais; estratégias de uso racional de água e reuso; instalações e equipamentos de baixo consumo energético; energia renovável com captação de energia solar (placas fotovoltaicas); e sistema construtivo enxuto, com baixa ou zero emissão de carbono.


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