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Começam obras de recuperação em escolas municipais de Porto Alegre

Reformas já ocorrem em duas das primeiras 28 instituições 

23/10/2024 - 10h49min


Jocimar Farina
Jocimar Farina
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Alex Rocha / PMPA
Escola Municipal de Educação Infantil Ilha da Pintada recebe obras

Desde segunda-feira (21), duas escolas municipais de Porto Alegre começaram a receber obras. Os trabalhos ocorrem no Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores Paulo Freire, no bairro Santana e na Escola Municipal de Educação Infantil Ilha da Pintada, no bairro Arquipélago. 

Na primeira, a reforma deve durar oito meses. Na segunda, quatro. Os alunos seguem sendo atendidos nos mesmo locais, já que os espaços foram adaptados enquanto durar a reconstrução. 

Até o início de novembro, outras 24 instituições de ensino e dois centros comunitários também passarão a receber intervenção. A ideia anterior da Secretaria Municipal da Educação era poder iniciar as obras em agosto, mas foi necessário fazer uma adaptação dos projetos por causa da enchente

Essa recuperação faz parte de um contrato maior, que prevê reformas em 83 das 99 instituições da Capital. Ao todo, R$ 82,5 milhões serão investidos.

— Para melhorar a educação da Capital é preciso garantir condições adequadas para alunos e professores. Tornar as escolas ambientes melhores para a aprendizagem dos alunos é o nosso principal objetivo —, afirma o secretário de Educação, Maurício Cunha. 

As reformas foram divididas em cinco regiões: Norte; Centro e região das Ilhas; Leste; Oeste; e Sul. Serão realizadas obras nos sistemas elétricos e hidrossanitários, nos reservatórios d'água, além de ser feita revisão das instalações prediais como reforma de telhados, nova pintura, instalações de portas e janelas entre outros serviços.  

As obras deverão ser realizadas em até três anos nas escolas localizadas no Norte, no Oeste, no Leste, e no sul da cidade. No Centro e nas Ilhas o prazo é menor: um ano. Essa diferença, segundo a prefeitura, ocorre porque a quantidade de instituições é menor nestas duas últimas regiões.

Os recursos sairão dos cofres públicos municipais. Porém, o edital avisa que o contrato poderá ser interrompido por conta do avançado processo de parceria público-privada (PPP), quando a iniciativa privada deverá assumir a manutenção das escolas.


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