Bairro Rio Branco
Dono de pitbull que atacou criança em Caxias do Sul deve ser ouvido na quarta-feira pela Polícia Civil
Menino de 11 anos segue internado no Hospital Pompéia, no entanto, o estado de saúde dele não foi informado. Caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA)
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) ouvirá, nesta semana, testemunhas que presenciaram o ataque de um cachorro da raça pitbull a um menino de 11 anos, na tarde de segunda-feira (6), em Caxias do Sul. O dono do animal também será ouvido. A informação é da delegada Raquel Peixoto, que responde de forma interina pela delegacia. O caso foi registrado na Rua Afonso Arinos, no bairro Rio Branco, onde a criança mora.
— O tutor será o último, muito provavelmente na quarta-feira (08). Antes ouviremos as testemunhas — explica a delegada.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o ataque. Segundo testemunhas, várias crianças brincavam na rua. De acordo com a empresária Roselaine Pereira, que trabalha na Afonso Arinos, o menino foi até o pátio de uma casa guardar uma bicicleta com outras crianças. Nesse momento, o cão o atacou pela primeira vez. A criança correu para a rua, onde o pitbull a alcançou e fez o segundo ataque.
O garoto foi socorrido por dois homens que trabalham em uma empresa nas proximidades. Após contatar o Samu, eles foram orientados a levar a criança ao Hospital Pompéia. O menino teve alta durante a madrugada desta terça-feira (07). Segundo a mãe, Vanessa Aparecida Dias, ele se recupera em casa e está bastante machucado, além de nervoso.
Ela conta que o cão que atacou o menino é agressivo:
— Nós já falamos com o dono sobre isso. Temos vídeos do cachorro sendo agressivo com as pessoas que passavam na rua. Ele nunca fez nada. Pelo que me disseram, ele nem prestou socorro para o meu filho. Fizemos um boletim de ocorrência hoje — comenta.
Bombeiro civil levou menino ao hospital
Gelson Carvalho de Souza foi quem pegou o menino no colo e ficou com ele durante o transporte até o hospital. Além de trabalhar na empresa da rua, ele também é bombeiro civil.
— Assim que o cachorro largou o menino, eu gritei para o pessoal me dar um pano. Enrolei no braço dele e fiquei pressionando. Coloquei o menino no meu colo e entrei no carro do meu colega. Ele foi o caminho todo buzinando e eu conversando com a criança, porque ele estava quase desmaiado. Ele só pedia para não deixar ele morrer — relata.