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Fraude no INSS: saiba onde buscar atendimento presencial em Porto Alegre para pedir ressarcimento

Agências de Correios em todo o Brasil prestam apoio a aposentados e pensionistas a partir desta sexta-feira (30)

30/05/2025 - 09h45min

Atualizada em: 30/05/2025 - 09h45min


Paulo Rocha
Paulo Rocha
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Neimar De Cesero/Agencia RBS
Serão ao menos 13 unidades em Porto Alegre com atendimento.

A partir desta sexta-feira (30), agências de Correios pelo Brasil passarão a atender aposentados e pensionistas do INSS que tiveram, ou suspeitam que tenham tido, descontos indevidos em seus contracheques. Em abril, uma operação da Polícia Federal trouxe à tona supostos desvios de recursos por meio de descontos associativos irregulares.

Mais de 2 milhões de beneficiários já procuraram o INSS para pedir devolução de valores — procedimento que pode ser feito pelo site ou aplicativo do instituto. O atendimento presencial visa facilitar a vida dos que têm dificuldade no acesso ou uso da internet.

Serão 4,7 mil agências dos Correios no Brasil com este atendimento. Em Porto Alegre, a reportagem de Zero Hora identificou 13. A lista completa no país pode ser acessada aqui.

Atendimento em Porto Alegre

  • Avenida 21 de Abril, 41 - bairro Sarandi
  • Avenida Bento Gonçalves, 2080 - bairro Partenon
  • Avenida João Antonio Silveira, 1825 - bairro Restinga
  • Rua 25 de Julho, 46 - bairro São João
  • Avenida Wenceslau Escobar, 3033, loja 101 - bairro Tristeza
  • Avenida Protásio Alves, 5718 - bairro Vila Jardim
  • Avenida Professor Oscar Pereira, 44 - bairro Azenha
  • Avenida Venâncio Aires, 1096 - bairro Farroupilha
  • Avenida Bento Gonçalves, 9500 (campus da UFRGS) - bairro Agronomia
  • Rua Siqueira Campos, 1100 - bairro Centro Histórico
  • Avenida Eduardo Prado, 2165 - bairro Vila Nova
  • Rua Manoelito de Ornellas, 50, sala 204 - bairro Praia de Belas
  • Rua Coronel Bordini, 555 - bairro Moinhos de Vento

A fraude

Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que um esquema de fraude envolvendo descontos associativos pode ter desviado mais de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entre 2019 e 2024.

Uma operação dos dois órgãos, em 23 de abril, afastou o presidente do INSS, que acabaria demitido. A repercussão do caso levou também à saída do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

De acordo com a investigação, segurados do INSS eram registrados, de forma irregular e sem o conhecimento deles, em associações de aposentados. Com isso, havia descontos mensais nas aposentadorias e pensões. O dinheiro era direcionado a estas associações ou sindicatos.

O esquema seria viabilizado pelo vazamento de dados pessoais dos segurados e envolveria, além das associações, corretores.

Os descontos associativos na aposentadoria são legais, desde que feitos com conhecimento e autorização do aposentado ou pensionista. As associações oferecem benefícios como auxílios funerários, odontológicos e psicológicos; colônias de férias, academia e consultoria jurídica.


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