O Domingão do Faustão (RBS TV, 19h) deste final de semana é especial, com a final do quadro de maior sucesso dos últimos tempos no programa: a Dança Dos Famosos! Paloma Bernardi, com o professor Patrick Carvalho, e Marcello Melo Jr., ao lado da bailarina Raquel Guarini, são os finalistas desta edição e vão dançar tango e samba.

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Os atores passaram as duas últimas semanas ensaiando muito, nos estúdios da TV Globo, no Rio de Janeiro, e Retratos da Fama mostra momentos desta empreitada. Nesta semana de muita adrenalina e expectativa, entrevistamos os dois finalistas com exclusividade, e eles contam tudo de bom que a dança trouxe para as suas vidas e o que esperam deste domingão.

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Paloma: ainda melhor
Retratos da Fama - O que a dança trouxe de melhor para a sua vida?
Paloma Bernardi - Profissionalmente, agregou muito à minha carreira de atriz. Me deu ainda mais bagagem do que eu tinha antes, porque é como se eu vivesse uma personagem a cada semana, me enriqueceu muito. Pessoalmente, sinto que estou mais forte para enfrentar desafios e críticas. Mais corajosa e confiante de que tudo vai dar certo. A dança me deu fortaleza e determinação.

Retratos - Vai continuar bailando depois que o programa terminar?
Paloma - Se a minha rotina permitir, com certeza! É muito bom poder manter a forma e me exercitar de maneira completa, trabalhando o corpo e a mente. É um perfeito equilíbrio do corpo e da alma. Quero muito continuar fazendo aulas de dança de salão, pois não tem um ritmo só que eu gostei, adorei todos.

Retratos - Por que você merece vencer a Dança?
Paloma - Quem acompanhou a nossa trajetória percebeu que eu e o meu parceiro, Patrick Carvalho, fomos sempre bem avaliados pela plateia e pelo público. Todos viram a nossa força e garra, e muitas pessoas se enxergaram em nós, de alguma forma, pela superação e determinação. Com a dança, tive a oportunidade de me mostrar como eu sou: sorrindo, chorando, confiante e preocupada. Eu mesma, sem interpretar uma personagem. Pude perceber que as pessoas se identificaram e admiraram o nosso trabalho. Recebemos muito apoio e carinho e devemos isso a eles. Em nenhum momento, fizemos corpo mole. Acho que também, por isso, a gente merece. Vamos retribuir com muita energia e dedicação na final.

Retratos - Qual ritmo foi mais fácil e qual foi o mais difícil de encarar?
Paloma - O forró foi o ritmo que posso considerar que tivemos uma das melhores performances e senti facilidade por ser um estilo muito brasileiro e próximo. Mas o paso doble era o que eu mais queria dançar até pela parte cênica. Poderia me exercitar na dança e como atriz. Eu estava doida para viver esse universo! E foi a nossa melhor apresentação, fomos 100%, recebemos nota 10 com louvor de todos os jurados. Se ali fosse a final, teríamos fechado com chave de ouro! O mambo foi o mais difícil, porque foi o primeiro ritmo que, de fato, exigiu muita parte técnica, ritmo, passos difíceis e contagem. Antes, tivemos ritmos mais livres. E, no mambo, a coisa pegou, pois não consegui absorver de forma tão rápida o estilo.

Marcello: superação!
Retratos da Fama - O que a dança trouxe de melhor para a sua vida?
Marcello Melo Jr. - Eu nunca dancei como na Dança Dos Famosos, só em festas de casa, fazendo aqueles passinhos de baile. O quadro foi uma oportunidade de ter contato com uma dança mais envolvida e estruturada, que eu nunca tinha feito. Além disso, ao contrário das novelas, quando vivo personagens, na Dança, sou eu. É bacana que eles mostram os vídeos dos ensaios, isso aproxima bastante o telespectador. Com isso, eu ganhei mais carinho dos fãs, o reconhecimento do público e a aceitação de todo mundo. É uma experiência que eu vou levar por toda a vida.

Retratos - Pretende continuar bailando?
Marcello - Aprendi muita coisa no quadro e vou poder colocar em prática na vida pessoal, quando tiver a oportunidade de dançar.

Retratos - Por que você merece vencer a Dança?
Marcello - Não é nem a questão de merecer vencer, seria mais o lado da dedicação. Eu e a Raquel nos superamos a cada semana, correndo atrás de fazer tudo bonitinho e perfeito. Por isso tenho muita vontade de vencer. Já estamos na final, graças a Deus! Então, se der tudo certo, saímos vencedores da disputa.

Retratos - Qual ritmo foi mais fácil e qual o mais difícil de encarar?
Marcello - O rock foi um dos ritmos mais intensos por causa das pegadas e da velocidade, mas, ao mesmo tempo, foi um desafio bem superado. Assim como o funk, em que eu precisei me soltar e receber a energia do público. Passar pelos dois ritmos me fez ter mais confiança e encarar todos os outros.