Abrindo o coração
Elke Maravilha diz que não tem mais tesão, que já fumou crack e não tem medo da morte
Em entrevista ao jornal Extra, Elke Maravilha abriu o coração. Completando 70 anos neste domingo, a artista mostrou que a língua segue afiada. Em uma das respostas, falou de sexo:
- Tem dois anos que não tenho mais tesão na periquita. Sempre fui casamenteira. Casei oito vezes, e namorei muito, mas não caso mais. Porque homem quer é trepar, né? O médico quis fazer reposição hormonal. Não, não. Já tive a época de trepar. Foi muito bom. Mas é tão bom não trepar também. Assim, naturalmente, passar as fases da vida.
Morte não assusta Elke
A artista também falou sobre a morte, relembrando que está "acostumada" ao tema desde pequena:
- Quando pequena, meu pai todo dia me falava: "Não se esqueça que eu vou morrer, sua mãe vai morrer e você vai morrer". E ele me levava a todos os velórios, não me poupava de nada. Me fazia ver tudo. Me ensinou a ser trágica, mas nunca a ser dramática. Nunca!
Elke ainda soltou o verbo quando questionada sobre drogas. Disse que o cigarro é seu único vício, mas que já andou por outras praias:
- Usei drogas, mas elas não me usaram. Até crack eu já fumei. Cachaça eu tomo. Gosto muito de beber. Não sou alcoólatra, graças a Deus, porque já teria morrido há muito tempo. Ia morrer de beber. A minha geração usou drogas para autoconhecimento, não para a fuga. O LSD me ensinou sobre a minha alma. A cocaína me ensinou muito.