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Rosane Marchetti agradece depois do susto: "A vida é um presente"
Um mês após passar por cateterismo e, depois de superar um câncer de mama, em 2011, jornalista revela que sentiu medo de morrer e conta o que aprendeu com as lições recebidas
Um mês depois de passar por mais um susto relacionado à sua saúde, Rosane Marchetti, 55 anos, está bem, feliz, cheia de energia e trabalhando muito no seu próximo Globo Repórter.
- Estou bem, não senti mais nada e não me entrego - avisa, aos risos, a repórter da RBS TV.
No dia 20 de setembro, ela se submeteu a um cateterismo no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para ver o grau de comprometimento das suas coronárias.
- Tenho placas de gordura, senti dores no peito, e resolvemos investigar antes de eu viajar para a Itália - conta ela, que já tem um stent, mas não precisou colocar outro.
Neste bate-papo, a jornalista fala sobre vida e sucesso profissional. Aliás, o seu Globo Repórter do dia 4 de setembro, sobre o poder das ervas e especiarias na culinária e na saúde, só veio comprovar tamanho reconhecimento do público.
- Pela segunda vez, em 20 anos, o programa obteve a mesma média de audiência da novela das nove - comemora, realizada.
Aqui Entre Nós - Neste último procedimento, sentiste medo?
Rosane Marchetti - Sim, tive medo de morrer. Tu não acreditas que aquilo está acontecendo contigo de novo (ela lutou contra um câncer de mama em 2011), parece que não deu tempo de se recuperar do baque. E fiquei preocupada com a minha mãe (Lourdes), que está com 72 anos. Fui chorando para o exame, mas, quando acordei, já estava tudo bem, graças a Deus!
Aqui - E aí, em seguida depois do cateterismo, te encheste de energia e viajaste para a Itália...
Rosane - Acontece comigo, acontece com todo mundo, eu tenho que aceitar, vou em frente e não me queixo. Ah, eu não me entrego mesmo! E eu adoro o que eu faço, o meu trabalho me ajuda bastante.
Aqui - Dá para adiantar o motivo desta tua viagem?
Rosane - Estou preparando um Globo Repórter sobre os italianos e a alegria de viver deles. Gravamos na Itália, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Vai ser um programa divertido, deve ir ao ar no início de dezembro.
Aqui - Nessa correria toda, deu para participar do Outubro Rosa?
Rosane - Eu estava longe, trabalhando, mas gravei vídeos dando o meu depoimento para os eventos aos quais eu não pude comparecer.
Rosane sempre foi muito ativa pela causa. E virou uma referência.
Aqui - E o câncer de mama está controlado?
Rosane - Fiz todos os meus exames, e deu tudo o.k. Tenho uma rotina de avaliações a cumprir de seis em seis meses. Hoje, tomo seis remédios diariamente, um anti-hormônio para o câncer e outros cinco para o coração. Cuido da minha alimentação, me medico direitinho, só não estou conseguindo fazer exercícios regularmente por conta das minhas viagens, mas também não paro. Nas gravações, estou sempre caminhando.
Aqui - Como fica a visão da vida depois desses dois sustos?
Rosane - Passei a me queixar menos e espero fazer a diferença usando o meu nome para pressionar autoridades em nome do bem, das causas, seja ajudando as pessoas ou os animais. Pressiono mesmo. A doença faz com que a gente veja que a vida é um presente. Costumo abrir as minhas palestras dizendo que morrer é que não é fácil (risos)!
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