Sucesso mundo afora
Conheça a gaúcha que é capa da Playboy na Itália
Carine Celestino, 34 anos, é natural de Cachoeira do Sul e está na edição de novembro da revista
Uma modelo gaúcha de 34 anos está fazendo sucesso na Europa. Mas não é nas passarelas, e sim na Playboy. Carine Celestino é natural de Cachoeira do Sul, na Região Central do Estado, e estampa a capa da edição italiana da mais famosa revista masculina do mundo, em novembro.
Em entrevista ao Diário Gaúcho, Carine contou que o convite veio por meio de um fotógrafo da revista, que trabalhou com ela em outro projeto na Itália. Ela aceitou e as fotos foram enviadas à direção da Playboy local, que dias depois respondeu que ela seria a capa da publicação neste mês, mas com uma pequena modificação no nome: ela passou a ser chamada de Karine Garcia (outro sobrenome de sua família).
– Só caiu a ficha quando eu vi a revista nas bancas. Fiquei muito feliz. É um sonho que realizei – afirmou.
Atualmente, Carine mora no Rio de Janeiro, mas passa viajando pelo mundo fazendo fotos. Tanto que planeja ir morar em Miami, nos Estados Unidos, ainda neste ano. Segundo ela, o principal motivo é seguir a carreira de modelo fotográfica:
– No Brasil, é difícil para uma modelo de 34 anos. Nos outros países eu consigo trabalho fácil, especialmente com catálogo de noiva.
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Mas essa não é a primeira vez que a gaúcha sai na Playboy. Em novembro de 2002, quando ainda morava em Cachoeira do Sul, ela apareceu na edição brasileira da revista, como uma das coelhinhas.
Ela conta que um fotógrafo da revista a viu, em um shopping, passeando com o namorado, e a convidou para tirar fotos para a Playboy. O rapaz com quem estava à época não gostou da ideia, mas assim que terminaram o relacionamento ela fez as fotos.
– Abriu muitas portas para mim. Tanto que, em 2003, me mudei para São Paulo.
Daí em diante a carreira decolou. Fez ensaio para a Revista Sexy e ganhou projeção internacional. Começou a trabalhar com fotos para catálogos na América Latina, Estados Unidos e Europa. Até chegar à capa da Playboy, neste ano.
Financeiramente, ela diz que a revista não dá tanto retorno assim – até porque as modelos não recebem cachê, apenas 10% sobre as vendas daquela edição. Contudo, é uma vitrine.
– Depois de sair na revista, já tive muitos convites. Aí é que vem o dinheiro, que é muito bom – explicou.
Quanto ao preconceito que existe em relação às mulheres que posam nuas, Carine garante que não se importa. Para ela, a opinião da família é a única que vale:
– Minha mãe se orgulha muito, porque viemos de uma família muito pobre.
Como uma espécie de retribuição, ela garante que vem ao Estado em dezembro e contribuirá com o projeto Natal Azul, que ajuda crianças carentes em Cachoeira do Sul. A ação é organizado por um grupo de torcedores do Grêmio e, mesmo sendo colorada, ela salienta que, nessa hora, o importante é ajudar.