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Saiba como foi o último capítulo de Novo Mundo

Licenças poéticas à parte, a trama foi também uma verdadeira aula sobre o período pré e pós Independência

25/09/2017 - 19h50min

Atualizada em: 01/10/2017 - 17h37min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Twitter / Reprodução

Sabe aquela dorzinha no coração que dá quando uma novela boa acaba? Pois é essa a sensação depois que foram ao ar as últimas cenas de Novo Mundo. Foram seis meses de muita aventura e emoção. Licenças poéticas à parte, a trama foi também uma verdadeira aula sobre o período pré e pós Independência. 

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O último capítulo começou com muita tensão, depois do gancho desesperador de sábado. Thomas (Gabriel Braga Nunes) voltou dos mortos e capturou Anna (Isabelle Drummond) no dia da coroação de Dom Pedro (Caio Castro), com a Igreja repleta de convidados. Com a mocinha na mira, o vilão deu a Joaquim (Chay Suede) a escolha mais difícil de todas: a vida de sua amada ou de seu irmão? 

TV Globo / Divulgação

Quando tudo parecia perdido, Anna recuperou sua essência de guerreira e desarmou o malvado. Por pouco, a mocinha não se tornou uma assassina, com Thomas na ponta da faca. Mas Piatã (Rodrigo Simas) e Joaquim a convenceram de que não valia a pena sujar as mãos em alguém tão desprezível. 

Um dos desfechos mais realistas, por incrível que pareça, foi o do núcleo indígena. Em meio à cerimônia que o consagrava pajé da tribo Tucaré, Piatã teve uma sinistra visão: o mal tocando a floresta e uma "doença" terrível tocando seu povo. Infelizmente, o futuro previsto pelo personagem se faz cada vez mais presente na realidade.

TV Globo / Divulgação

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Vilões castigados

Depois de ser preso, Thomas foi transportado em um navio, mas tentou fugir durante a viagem. Em alto-mar, o vilão foi surpreendido pelo bando do pirata Fred Sem Alma (Leopoldo Pacheco), que deu um fim a seu maior rival. 

TV Globo / Divulgação

Outro que se deu muito mal no último capítulo foi Sebastião (Roberto Cordovani). Depois de ser salvo de um incêndio em sua casa pelo genro Libério (Felipe Silcler), o malvadão passou a vagar como um louco pelas ruas. Em uma cena memorável, tomou um banho de fezes ao esbarrar em escravos.

TV Globo / Divulgação

Patrício (André Dias) também teve o fim que merecia. Expulso do palácio após ter suas falcatruas descobertas, ele teve que se sujeitar a Germana (Vivianne Pasmanter) e Licurgo (Guilherme Piva), que fizeram do ex-mordomo seu novo escravo.

TV Globo / Divulgação

Grande atriz

A consagração de Elvira Matamouros (Ingrid Guimarães) foi um dos melhores momentos da trama. Ela saiu em turnê com uma companhia teatral ao lado de Hugo (César Cardadeiro) e do pequeno Quinzinho (Theo de Almeida). Fofíssimo, como sempre, o menino roubou a cena ao se intitular Quinzinho Martinho, "grande filho". 

Raquel Cunha / Globo

Tom de esperança

Em mais um paralelo perfeito entre ficção e realidade, século 19 e século 21, Diara (Sheron Menezzes), com seu filho com Wolfgag (Jonas Bloch) nos braços, banhava o bebê nas águas do rio e deseja que ele tenha um futuro igualitário, sem ser julgado pelo tom de sua pele ou por sua origem. 

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Por fim, os dois casais que reinaram durante a novela, Leopoldina (Letícia Colin) e Pedro, Anna e Joaquim, apareceram felizes e à espera de novos herdeiros. O discurso do quarteto principal manteve o tom de esperança em um futuro melhor. A mensagem da trama nesse último capítulo cabe perfeitamente aos dias atuais, ainda que a novela tenha se passado em 1822. Nunca uma novela de época foi tão atual.

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